“El Sistema”: a controversa educação musical venezuelana

Será que finalmente encontramos uma pesquisa que confirma aquilo que já suspeitamos: A estrutura das músicas modernas estão mesmo ficando mais simplificadas?

E mais:

Uma descoberta intrigante sugere que um hábito simples pode ser a chave para desbloquear a criatividade musical.

E, para completar:

Um famoso programa de ensino musical, antes celebrado como um modelo de sucesso, agora está no centro de polêmicas devastadoras envolvendo denúncias graves e um possível jogo de interesses.

Quer saber os detalhes?

Então assista a este novo vídeo:


Nem toda dúvida é pra ser resolvida

Tem gente que ainda não começou a aprender piano porque ainda não decidiu qual o “melhor” instrumento pra adquirir.

Ok…

É importante saber escolher um instrumento…

Mas se está levando MESES…

Você está só enrolando.

“– Mas como vou ter certeza que é o melhor instrumento?”

Bem, talvez você não precise de certeza absoluta.

Certeza suficiente já não está bom?

Ok…

Alguns já compraram o instrumento.

E agora?

Qual o melhor exercício?

Ou pior ainda:

Com tantos exercícios e precisando de tantas habilidades…

Quais exercícios praticar primeiro?

Ok…

E as músicas?

Pode ser a sequência da Leila Fletcher?

Ou o 599 do Czerny?

Veja bem:

Concordo que deixar tudo uma bagunça…

Que atirar pra tudo quanto é lado…

É uma das causas mais comuns de desistência ao piano…

Mas ficar paralisado pelas dúvidas também é.

Se você se sente inseguro e pressionando pelo tanto de coisas que tem a fazer no piano e já chegou ao ponto de não fazer nada porque não sabe o que fazer, você caiu no erro de achar que toda a dúvida precisa ser resolvida. Isso não é verdade. Pode ser que essa dúvida não seja realmente uma dúvida, e pode ser que você não esteja preparado para compreender a resposta, e pode ser também que você já saiba a resposta e está só enrolando mesmo.

E então?

Se o seu nível de confusão está assim tão alto…

Escolha UMA COISA pra praticar no piano…

E PRATIQUE.

Pare por 20 ou 30 minutos no dia e mãos nas teclas.

O resto do tempo você pode alimentar sua insegurança…

Pode sair catando o “melhor” exercício…

Mas use as indicações que você já tem e PRATIQUE AQUELA ÚNICA COISA sem deixar que a confusão impere naqueles 20 minutos.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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O anti-Liszt

Você conhece o “BBB” da música? Não são músicos confinados em uma casa encrencando um com o outro. “BBB” são três nomes gigantes: o primeiro “B” é Bach, o segundo é Beethoven e o terceiro? O terceiro “B” é… Brahms!

Veja este vídeo e entenda porque Brahms está entre os 3 grandes “Bs” e porque ele é o “anti-Liszt”:


Qual foi a música que você tocou e te transformou?

Desde o comecinho, desde as primeiras músicas que tocamos, existem várias melodias que parece que nos tiram da realidade…

Parece que ficamos pisando nas nuvens.

Eu lembro de várias assim.

Uma que me deixou mesmo maluco…

Ao estilo de querer tocar pra todo mundo que aparecia em casa…

Foi o famoso Noturno de Chopin (op9 n2).

Nossa!

Pequeninho que tinha que ficar meio em pé pra alcançar o pedal…

E não conseguia parar de praticar pra aprender até o final.

Não teve uma visita que não foi obrigada a sentar e me ouvir tocar.

É muito gostoso ter uma coleção de lembranças assim.

Gostoso e útil.

Pois mesmo uma música que num primeiro momento não nos seduz do mesmo jeito, pode ganhar uma chance de ter nossa atenção pela simples lembrança de que esse tesouro existe e pode estar guardado ali, o que se prova verdade em vários casos (pra não falar a maioria dos casos) já que alguns tesouros estão mesmo mais bem guardados do que outros.

Você poderia parar agora uns minutinhos e me contar sobre essa sua coleção de lembranças musicais?

Se estiver sem tempo…

Me conte só aquela que quando saiu dos seus dedos parece que te transformou em outra pessoa.

Vou gostar muito de ler essas histórias.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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Beethoven copiou de Mozart a melodia da Nona

Vamos analisar os indícios de como Beethoven foi desenvolvendo a famosa melodia da sua 9ª sinfonia e, mais do que isso, vamos ver a acusação de que ele copiou essa melodia de Mozart…

E mais:

Pesquisas indicam que o que você escuta pode influenciar diretamente suas escolhas diárias, inclusive em algo tão simples quanto a comida no prato…

E mais:

Vamos ver uma lista controversa que acusa grandes gênios da música de criarem composições que talvez nunca devessem ter sido compostas.

Onde vamos ver tudo isso?

Aqui neste novo vídeo:


Segundo maior pensamento errado sobre “coordenação” no piano

Qual é o primeiro?

Eu já falei sobre ele.

Tenho de falar de novo?

Ok, mas vai ser rapidinho:

“Se eu tenho que aprender a coordenar as mãos passo a passo, então vou direto tocar uma música difícil seguindo a mesma lógica de passo a passo”.

Pronto…

Esse aí é o maior pensamento errado que passa pela cabeça de 75,65% de quem me escuta falar do famoso “passo a passo da coordenação”.

Vamos pro segundo maior…

Na verdade, o segundo maior só passa pela cabeça dos “professores”.

E “professores” entre aspas mesmo…

Pois esse é um pensamento que só dá em quem não é realmente um professor.

É o seguinte:

O sujeito já toca bem…

Talvez até seja bem profissional…

Mas faz tempo que aprendeu

(provavelmente quando jovem)

E jamais se interessou em como o aprendizado funciona para diferentes pessoas.

Então?

Então quando se mete a ensinar, ele só recorre ao ensino gradual.

As pecinhas mais fáceis no começo…

E aos poucos vamos complicando.

Começa com uma nota na mão esquerda…

Uns acordes chapados na direita…

E basta com o passar do tempo ir adicionando notas na esquerda…

E formando algumas melodias na direita.

BÉÉÉÉÉÉÉ

(isso foi uma onomatopéia para um som de sirene de perigo)

Por que isso está errado?

Justamente porque não é natural o gesto que precisamos fazer pra tocar músicas mais complexas.

A graduação das peças não resolve tudo.

Pra entender isso a analogia é:

Saber caminhar significa que sew sabe nadar?

Não, não significa.

Os dois são tipos de locomoção.

Os dois são realizáveis por nós.

Mas o movimento que temos de fazer é diferente.

Então, claro, o influenciador que toca muito bem piano ou teclado e que resolveu ensinar a tocar piano, pode dizer que o segredo é só ir tocando a seleção super mágica de músicas maravilhosas e milagrosas que ele selecionou e assim você está livre de todo o impedimento pra tocar igualzinho ele, mas ou por incompetência (pois não é realmente alguém que sabe como ensinar) ou por pura fraude, ele está propagando algo que nem ele nem ninguém usou pra realmente aprender a tocar.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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O que você sente quando ouve a palavra “técnica”?

Aversão, talvez?

Pensa “coisa complicada”?

Ou…

“Isso não é pra mim, só quero tocar umas musiquinhas”?

Ou ainda…

“Truque”?

Olha…

Que se tenha um pouco de aversão, que se pense como coisa complicada, ou que apenas ache que é uma coleção de truques, não é lá um grande problema… existe um pouco de verdade nisso tudo, mas se tudo isso estiver impedindo você de adentrar na camada mais proveitosa que a “técnica” tem a oferecer… bem… aí é porque a aversão e a ignorância estão prejudicando demais você.

Tudo é feito com técnica.

Absolutamente tudo.

Vou dar dois exemplos.

1º Exemplo:

Registro do Chuveiro.

Qual técnica você utiliza no registro do chuveiro?

Provavelmente gira o registro pra um lado e libera a água…

E gira o registro para o outro lado pra trancar a água.

Técnica perfeita, não?

E se alguém, ao invés de girar o registro, toda vez que quer usar a água vai até a caixa de ferramentas, pega uma chave inglesa, vai até o registro usa a chave pra retirar o miolo do registro e usa um balde pra capturar a água que sai por ali e assim usar a água do balde pra tomar o seu belo banho? Não esqueçamos que depois ele tem que utilizar a chave inglesa pra apertar o miolo do registro novamente e assim trancar a passagem da água.

Isso é uma técnica?

Sim, isso é uma técnica.

Eficiente?

Ora, ele captou a água não captou?

Mas não é preciso explicar que a ignorância aí foi um imenso atraso.

2º Exemplo:

Caixa de Leite.

Você corta o bico da caixa de leite e a vira no ângulo certo pra encher o copo até onde pretende na velocidade que pretende.

Técnica perfeita.

Mas chega aquele mesmo sujeito lá da chave inglesa, vai até o depósito, pega um tesourão de jardineiro e pede ajuda ao vizinho… segura a caixa de leite acima do copo e pede pro vizinho corta fora o fundo da caixa com o tesourão… pronto o copo ficou cheio, e claro, a maioria do leite se espalhou pela mesa, pelo chão, e ele precisou de uma ferramenta esquisita e da ajuda de uma terceira pessoa pra encher o copo, sem contar que assim ele não tem como controlar a quantidade de leite utilizada.

Isso é uma técnica?

Sim!

Idiota mas é uma técnica.

Pode parecer que estou exagerando ao usar esse exemplo…

Mas no piano é a mesma coisa.

Você não tem que virar a caixa de leite num determinado ângulo pra cumprir com uma velocidade que vai atender a quantidade de leite que você deseja?

Pois é…

No piano você usa seu corpo para manipular o piano e chegar num resultado que você quer.

Por isso existe sim a “técnica perfeita”.

E por isso até um adulto amador deve desenvolver “técnica”.

No sentido de uma técnica que se adeque ao seu corpo, ao instrumento e ao resultado.

Afinal de contas, não existe só técnica perfeita e técnica idiota.

Existe uma variedade de opções entre elas…

E o tesouro está em largar a aversão e a ignorância, treinando o seu corpo pra achar a opção que alcança o resultado que você pretende.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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Músicas famosas em instrumentos esquisitos

Você já imaginou ouvir Beethoven, Mozart, Chopin e Bach sendo tocados em instrumentos completamente diferentes daqueles para os quais essas músicas foram compostas? Será que algumas peças podem soar até melhor em novas versões, ou será que é apenas uma experiência tosca?

Orgão de tubos…

Copos de água…

Mini-pianos de brinquedo…

Veja como se saíram aqui:


Como NÃO deve ser uma aula de piano

Como uma aula de piano deve ser, e como você pode fazer pra assim identificar um professor promissor ou uma aula proveitosa, eu já comentei por aqui. Claro, falei de maneira genérica. Cada professor tem seu estilo e uma maneira de COMO dar a aula.

Agora, sabe de uma coisa?

Talvez exista algo ainda mais evidente pra identificar uma boa aula de piano:

(ou “conteúdo” como se diria na internet)

Nunca deve-se eliminar totalmente as experiências negativas.

Primeiro porque é impossível.

Segundo, e porque é impossível fugir totalmente delas, você deve LIDAR com elas e não fugir delas.

Se só fugir…

Significa que não vai avançar.

Sabe todas essas promessas mirabolantes que a internet inflacionou?

Elas já existiam antes.

E todas elas tentam prometer que você jamais vai ter nenhuma experiência negativa no piano…

Tudo vai ser divertido…

Fácil…

Rápido…

Você vai amar e se sentir emocionado, motivado, e pleno…

Realizando algo revolucionário que ninguém nunca fez antes.

Vou dar um exemplo bem banal:

Nem todas as músicas te emocionam da mesma maneira.

Aliás, não são muitas músicas que te levam sozinhas a praticar piano.

E várias vezes você vai precisar da experiência negativa de se forçar e ir pro piano de qualquer jeito.

Aliás, o buraco é mais embaixo:

Nem todo dia você vai querer praticar a “Clair de Lune”.

Sim, você ama essa música…

E ela lhe causa tremendos arrepios.

Mas muitos dias você simplesmente não vai estar no clima.

E não vai ser gostoso…

Você não vai sentir que é positivo.

E aí?

Você vai precisar sim se colocar no desconforto de fazer mesmo assim.

Poderíamos dar outros exemplos, mas acho que você entendeu.

Se você mesmo está fugindo de qualquer experiência negativa no piano, ou se alguém está prometendo pra você um caminho sem nenhum tropeço, onde tudo é emocionante e florido, provavelmente esse próprio caminho não vai te levar a lugar nenhum, pois mesmo que não saiba ou não queira, você se beneficia muito das experiência negativas.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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Pianista toca por 22 horas sem parar

Um pianista desafiou os limites da resistência humana ao enfrentar um desafio absurdo, testando não apenas suas habilidades, mas sua própria sanidade (sem contar a nossa paciência).

E não só isso:

Uma grande empresa do entretenimento tentou transformar a música clássica em um espetáculo inovador, mas o resultado foi, digamos, desfalcante (existe essa palavra?).

E um renomado artista garante que o futuro da música clássica está mais vivo do que nunca, contrariando quem acredita que esse gênero está morrendo.

O que está por trás dessas histórias?

Assista a este vídeo e surpreenda-se: