Existe um velho ditado que diz “se você praticar bastante tiro em um alvo de papel, você vai ficar bom em atirar em um alvo de papel”, ou seja, existe uma diferença em treinar pra atirar e realmente sair pra caçar ou entrar numa guerra.
E por mais que se melhore os treinos…
Treino é treino, realidade é realidade.
Existe sempre um “salto” de dificuldade.
Uma das coisas que um professor de piano controla nos seus alunos (e que talvez seja A COISA que um professor faz), é quando e como dar esses saltos de dificuldade. Os saltos (ou degraus) existem, não tem como mantê-los totalmente invisíveis ou sem efeito, pois um grau de dificuldade, por definição, vai adicionar mais dificuldade.
Por isso um professor particular presencial é a melhor coisa que pode acontecer a um interessado em piano.
(digo, um BOM professor)
E também revela um dos motivos de tropeços do alunos SEM professor.
Esses alunos sem professor também se propõe desafios e saltos em dificuldade. E normalmente são saltos grandes demais, que deixam tudo muito enfadonho ou tão difícil que acabam caindo na desistência. É o velho problema do iniciante que resolveu começar a tocar a “Sonata ao Luar”: se tiver sorte, vai se manter no caminho tempo suficiente pra perceber que está no caminho errado.
Também têm aqueles que se propõe desafios de menos.
Sempre rodando entre coisas muito parecidas…
Com medo de tentar qualquer coisa desconhecida.
A solução?
Olha, eu não tenho a solução final pra isso.
Com ou sem professor é preciso existir esses saltos de dificuldade.
E sempre podemos nos perguntar:
“– Ficou difícil demais?”
ou:
“– Ficou difícil de menos?”
O que eu faço com meus alunos virtuais é sempre estar disponível para analisar os vídeos que mandam, e assim dar sugestões do que eles pessoalmente podem fazer, qual tipo de prática podem realizar, ou se podem com segurança continuar o que já fazem pra chegar no resultado que pretendem.
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