NOVO VÍDEO: 7 músicos clássicos que puxaram uma cadeia
E se eu te dissesse que um simples acorde pode ter levado um famoso compositor direto para a delegacia?
Ou ainda:
Um maestro que ficou preso simplesmente por tentar se demitir!
No vídeo de hoje, mergulhamos em histórias surpreendentes do mundo da música, revelamos polêmicas e analisamos uma lista que promete eleger, de uma vez por todas, os maiores pianistas de todos os tempos. Qual vídeo?
Este aqui:
A verdade sobre os “30 minutos” de piano por dia
Na escola é assim:
45 a 50 minutos por aula.
Não importa se é matemática ou educação física.
Quanto tempo de aula mesmo, de verdade verdadeira?
Num dia muito produtivo:
20 a 30 minutos.
Suponha que você visite um professor particular de piano uma vez por semana. Tem que pegar o carro, moto, ônibus, metrô, bicicleta pra ir até a casa dele. Aliás, tem que se arrumar antes de sair de casa, então a sensação no fim vai parecer que gastou duas horas (se não for mais). E quanto tempo de aula mesmo, de aula verdadeira? 20 a 30 minutos.
Mesma coisa na academia, fazendo ginástica.
(outro dia riram de mim porque falei “ginástica”, aceitem, aqui é anos 80 mesmo)
Tirando toda a preparação, todo o aquecimento, toda a enrolação..
Quanto tempo de trabalho duro nos exercícios?
20 a 30 minutos.
Vamos pensar agora num pianista profissional…
Num concertista que duas semanas antes de uma apresentação, passa 8 horas no piano.
Ele não fica 8 horas fazendo a mesma coisa.
Não fica 8 horas tocando a música do começo ao fim.
E, pasme, não fica 8 horas tentando resolver o mesmo problema.
Vamos supor que tenha uma passagem difícil com uns arpejos malucos.
Mas também tem uma parte mais no meio com uma polirritmia marota.
E pra falar a verdade, vão existir mais 25 outras passagens desafiadoras.
Ele não vai ficar 8 horas em nenhuma delas.
Adivinhe quanto tempo ele fica em cada uma?
20 a 30 minutos.
Mesmo que fique variando e depois volte a tentar resolver a mesma passagem difícil.
Agora, repare numa coisa:
Não estou falando aqui de casos em que esses 20 a 30 minutos foram planejados.
Estou falando de como as coisas são na realidade.
Ok…
E onde quero chegar?
Quero chegar agora nos adultos.
Em adultos que querem aprender ou continuar se desenvolvendo no piano.
Mas vivem de choradeira pra mim dizendo que não tem tempo.
Certo…
Vamos fazer de conta que eu acredito.
Acredito que você não tenha 2 a 3 horas por dia pra cumprir com todo o ritual de preparação.
O que eu não acredito é você não tenha 20 a 30 minutos.
20 a 30 minutos pra quê?
Pra fazer um trabalho específico, sem enrolação, direto no que realmente precisa.
É, eu sei, você gostaria de ter 2 a 3 horas por dia para o ritual completo.
Acontece que a vida é assim…
O que conta é como você aproveita o tempo que tem.
Se você quer economizar o tempo de todo o planejamento DO QUE FAZER no piano, seguindo as minhas indicações, praticando diretamente aquilo que mais vai fazer você criar as habilidades que precisa pra tocar qualquer tipo de música, então conheça os detalhes do curso “Do Zero à Pour Elise” aqui:
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Uns postes e uma cerca, ou: Como o Seu Pianismo Precisa de Limites
“Limites, félépí?!? Limites? Mais limitado do que já sou? Não seja cara de pau…”
Calma!
Não estou falando de ser limitado em teoria…
Ou ser limitado tecnicamente…
Estou falando que se você quer vencer os seus limites de habilidade ou de conhecimento, você deve começar impondo a si mesmo um outro tipo de limite. Em primeiro lugar, deve começar parando de desejar tudo que vê. Qualquer videozinho de 30 segundos no instagram já te faz disparar de desejos pelas habilidades demonstradas ali? Uma hora você quer ser o próprio Chopin, outra hora o Horowitz, depois o Lang Lang, depois o Caçulinha do Faustão, depois o Taradão dos Teclados e por aí vai?
Esse desejo todo precisa de limites.
Construa sua cerca e limite seu território.
Mas não é só isso.
O que você vai praticar quando senta no banquinho e coloca as mãos nas teclas?
Simplesmente é impossível praticar tudo ao mesmo tempo.
Principalmente quando sequer sabemos o que é “tudo”.
Mais ainda:
Como encontrar problemas se você não souber o que exatamente está praticando?
É o ritmo?
São as notas?
É o encaixe simultâneo?
É a continuidade?
É a ação do dedo 4 e 5?
É o reconhecimento harmônico?
Coloque limites no que você faz no dia a dia.
Alguns de vocês acham isso chato, eu sei.
Então coloque limite no limite:
“30 minutos por dia vou controlar exatamente o que estou fazendo”.
O resto do tempo?
Faça como quiser.
Mas sem limite nenhum, você não sabe quem é, nem pra onde vai.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)
NOVO VÍDEO: Primeira composição de Tchaikovsky, Schubert e Bach
Você já se perguntou quais foram as primeiras músicas que alguns dos maiores compositores da história escreveram? Neste novo vídeo, vamos ver os detalhes das primeiras composições registradas de Tchaikovsky, Schubert e Bach:
Quando você encontra a riqueza sem ela saltar na sua frente
Terminei de ler todas as mensagens sobre as lembranças musicais que perguntei pra vocês no mês passado.
E como alguns de vocês perceberam, eu não queria apenas ficar sabendo das lembranças de vocês.
Queria jogar luz numa situação:
Existem músicas que saltam na nossa frente.
Aquelas que praticamente nos pegam pelo colarinho e nos sacodem.
Não é de se espantar:
A maioria de vocês se sente transformado com músicas do romantismo.
Principalmente com Chopin.
Depois com Liszt.
Depois com mais alguns românticos.
Alguns poucos até citaram Bach, Beethoven, Mozart…
Mas não tem jeito:
95% da música que nos sacode está no romantismo.
Sim…
Mas a luz que eu estava planejando jogar não é nesse tipo de música.
É no tipo que não salta na nossa frente.
Mas que a gente acaba se sacodindo sozinhos…
Sem a própria música ser tão chamativa.
Tenho dezenas de casos assim na minha vida.
E, como não poderia deixar de ser, já não são músicas do romantismo.
A mais recente que eu “descobri” foi a Sinfonia Eroica.
Sim, claro, eu já a conhecia antes.
Já sabia que era uma música excelente e maravilhosa.
Eu já até havia brincado com ela no piano, utilizando a transcrição de Liszt. Mesmo assim recentemente ela me transformou, e não tem uma oportunidade que eu encontre alguém que conhece alguma coisa de música, que eu não aproveite pra tocar no assunto da Eroica e de alguns detalhes que são de uma riqueza que, bem, eu não poderia descrever de outra forma: elas me fazem sentir rico, poderoso, completo.
Será que você tem algum caso assim?
De uma música que te transformou só depois de você ter prestado muita atenção nela?
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)
NOVO VÍDEO: Stravinsky melhor do que Beethoven?
Hoje vamos conhecer uma lista polêmica de compositores que conseguiu a façanha de me enfurecer – sério, é de cair o queixo!
E mais:
Uma seleção de obras de Beethoven que todo mundo deveria conhecer.
(será que você realmente conhece todas?)
E mais:
Sabia que o sistema de afinação que estamos acostumados é uma coisa recente?
Tudo isso e mais ainda aqui:
O que um professor de piano faz com você
Ok…
Vocês ficaram nervosos quando falei das “3 premissas da técnica pianística”, mas não dei maiores explicações.
Calma!
É puro bom senso:
Nós tocamos 1) teclas “vizinhas”, 2) teclas “próximas”, e 3) teclas “distantes”.
Dadas essas 3 premissas (“premissa”: subst fem; axioma, pressuposto; fato inicial que serve de base para um raciocínio), nós praticamos para que sejamos capazes de tocar nesses 3 cenários. Talvez possa existir alguma objeção a essas premissas, pois tem gente que sente falta de alguns cenários diferentes como, por exemplo, notas simultâneas e grandes saltos, que possuem detalhes técnicos diferentes. Bem, isso é verdade!
Mas vamos deixar essa complexidade de lado.
Mesmo quem não concorda, apenas para o bem do objetivo deste texto, considere que tudo está abarcado nos 3 cenários.
Bem, é nisso que um professor está sempre preocupado.
Tecnicamente falando, ele conduz o aluno nesses 3 cenários.
Sim, sim…
Eu sei…
Música e piano não se resume a isso…
Mas podemos, por um momento só, calar o espírito da objeção?
Eu disse “tecnicamente falando”…
Não disse “isso é tudo que um professor faz, pois isso é tudo que um professor tem pra fazer”.
Ok, voltando ao assunto:
O que esses 3 cenários tem a ver com a gente?
Mesmo que você tenha um professor particular, um que você visita toda semana, se por acaso você não prestar atenção aos momentos em que ele está te guiando em detalhes diferentes em relação a esses 3 cenários, como você vai conseguir acertar quando estiver praticando sozinho? Sabe aquela sensação de que o professor corrige, e depois de uma semana corrige a mesma coisa, e depois de outra semana corrige a mesma coisa… bem, muitas vezes isso é culpa sua mesmo.
Não é por falta de dedicação.
É porque não está prestando atenção que uma correção que ele já fez…
Em um dos 3 cenários…
Simplesmente aconteceu novamente.
A música mudou…
O estilo musical mudou…
O compositor mudou…
O cenário não.
Costumo dizer que o aprendizado virtual é uma mistura do aprendizado guiado e do auto-aprendizado, mas, se você parar pra pensar, e se realmente estiver bem interessado em tirar o máximo proveito de qualquer conhecimento por aí, qualquer tipo de aprendizado verdadeiro é uma mistura assim.
Se você quer melhorar tecnicamente, comece melhorando a sua análise de cada um desses 3 cenários.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)
Polícia da técnica pianística passando…
Encosta aí na parede…
Cadê teus documentos de pianista?
Saiu de casa apressado e esqueceu, é?
Ok…
Hoje estou de bom humor…
Então toca nesse tecladinho aqui que eu trouxe que eu quero ver como está sua técnica.
Ahhh…
Você não dá bola pra técnica?
Você é musical?
É mesmo?
E como você vai ser musical sem CONSEGUIR SER musical, cidadão?
Cadê o teu desenvolvimento nas 3 premissas da técnica?
O quê!?1!
Você nem sabe quais são as 3 premissas da técnica pianística?
Agora meu bom humor acabou.
Teje preso!
Sua fiança será desenvolver sua técnica em “notas vizinhas”, “notas próximas” e “notas distantes”. Como? Com o curso “Do Zero à Pour Elise” aqui:
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NOVO VÍDEO: Reagindo a Krystian Zimerman
Uma genialidade inquestionável ou um robô das teclas?
Veja aqui:
O que você quer dizer com “toco só por diversão”?
Ainda não terminei de ler todas as histórias que me mandaram sobre as lembranças musicais que perguntei alguns dias atrás. É realmente especial saborear a ligação que muitos tem com certas musicais, pra mim, ao ler essas histórias, a sensação é de estar sentado na mesa com minha vó, tomando café e comendo bolo acabado de sair do forno.
É o cenário único de uma conversa carinhosa.
Agora, não se esqueçam…
Sou professor 32 horas por dia.
E algo me chamou atenção:
O contexto que algumas pessoas sentiram que precisavam dar.
Qual contexto?
O bom e velho “toco só pra mim”…
Ou sua versão menos recatada:
“Toco só por diversão”.
“Sabe feulépe, toco piano por diversão e blá blá blá”
Quem pensa nesses termos, pare agora e pense:
O que isso realmente significa?
Significa que se você não sentir que está se divertindo, você não faz?
Não pratica escalas pois acha que não é divertido?
Não relaciona o caminho harmônico das músicas pois acha que não é divertido?
Não isola trechos e faz exercícios pois acha que não é divertido?
Não arrisca um desafio pois acha que não é divertido?
Não organiza nada, não estabelece um alvo e missão pois acha que isso não é divertido?
Sim, eu sei que pode parecer inocente.
Alguns só querem deixar claro que não tem pretensões profissionais.
Nem pretendem tocar no Teatro Municipal.
Nem vão ficar 5 horas suando no piano.
Olha, isso é óbvio.
Aqui eu não ensino ninguém a ser concertista profissional.
Isso realmente é impossível.
O que faço é para adultos amadores.
Não tenho nenhum receio de dizer isso.
Mas jamais “amador” no sentido pejorativo.
E minha experiência como professor diz que esse tal de “toco por diversão” é uma armadilha.
Armadilha disfarçada de inocência.
Claro que não há nenhum problema em querer se divertir.
O problema de aderir a esta regra é o patinar…
É sentir que está empacado e não sabe porquê.
Quer uma alternativa?
Estabeleça uma pequena meta semanal, um pequeno objetivo pra você alcançar no piano realizando um plano pra chegar lá passo-a-passo, algo que pode ser seguido em alguns dias. Marcada essa meta, definido os passos, diverta-se em seguir esses passos, divirta-se por estar cumprindo com algo que vai te levar em um objetivo que você traçou. Ocorreu algum problema? O alvo não foi alcançado? Identifique o problema, corrija o alvo ou o plano, e divirta-se por seguir o novo plano.
Assim você garante que não deixou se enganar…
Que não vai ficar empacado.
E isso é a realmente divertido.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)