7 erros típicos ao tocar músicas famosas no piano

Iniciantes e intermediários (e também alguns avançados) no piano, costumam cometer alguns deslizes típicos ao tocar essa seleção de sete músicas famosas que fiz. Vamos analisar sem enrolação esses erros e, não só isso, qual a causa primordial deles. Veja aqui:



A entrevista sobre música mais estranha de 2025

Prepare-se para descobrir um concurso de piano que exige muito mais do que apenas tocar bem…

Uma entrevista musical que parece escrita por um guru místico…

Uma invenção futurista que promete turbinar sua velocidade pianística (ou acabar com seus tendões)…

Estatísticas surpreendentes sobre o que realmente os pianistas estão tocando hoje em dia…

E uma avalanche asiática que está transformando por completo o mapa da música clássica mundial.

Veja tudo isso aqui:


Preguiça, preguiça minha… tem alguém que mais me tira do piano do que você?

Qualquer tosco no instragram ou youtube vai te dar a fórmula mágica e científica para ter motivação: faça algo divertido. Torne o piano uma diversão, toque só aquilo que gosta, faça o legal, e sua motivação vai estar sempre a mil por hora.

Maravilhoso!

Esplêndido!

Agora:

Alguém aí é um ser humano normal que acha uma coisa legal num dia e no próximo nem tanto e depois de algum tempo já acha aquela coisa meio chata?

Pois é…

Somos assim.

Portanto a fórmula é a mesma de sempre:

Responsabilidade e disciplina.

Só isso?

Bem, mesmo assim a preguiça ainda pode ser grande, não é?

Como contei outro dia, o mais essencial pra evitar a preguiça e a desmotivação é não fornecer energia para a preguiça e a desmotivação.

Acredite, sei do que estou falando.

A maior fonte de energia da preguiça é você misturar os assuntos de maneira que não encontre um caminho objetivo.

Se você não enxerga um caminho, vai cair fácil-fácil cair na sugestão do quati grudado nas costas:

“– Deixa isso pra depois deixa…”

Então, separe pouco tempo por dia.

E estabeleça um objetivo pequeno e muito muito evidente:

Um pequeno compasso…

Um pequeno trecho…

Algum salto mais desafiador…

Uma sequência de acordes…

Alguma velocidade um pouco maior…

Ajeitar o ritmo da mão esquerda…

Enfim, estabeleça algo que é possível você alcançar.

O meu quati particular jamais resiste a esse truque.

E todo dia tenho que me forçar a não alimentá-lo.

Pra ter um caminho objetivo, com missões dia a dia, entre para o Método Real de Piano aqui:

https://www.metodorealdepiano.com.br/


Reagindo a Alice Sara Ott

Neste vídeo, eu finalmente reajo à pianista Alice Sara Ott, uma artista que venho querendo comentar faz tempo. Ela é uma das figuras mais marcantes da nova geração de pianistas clássicos, com uma estética visual bem moderna… mas e a musicalidade, como será?

Veja aqui:


É esse o futuro da música clássica?

Será que o futuro da música clássica é abençoado ou amaldiçoado?

Descubra aqui:


Você já fez a revisão periódica pianística?

Talvez eu devesse fazer a analogia com um carro.

Parece estar tudo bem com o seu carro, nenhum barulho sério, nenhum engasgo preocupante, e nenhuma luz indevida acessa no painel. Isso não significa que uma vez no ano você não deva deixá-lo no mecânico pra fazer uma revisão preventiva, ou para fazer algumas trocas de peças que ainda não quebraram, mas pra que não quebrem e causem um problema maior, já devem ser trocadas.

Não, não vou fazer essa analogia.

Por quê?

Porque se você está me lendo agora, é porque não sente que está tudo bem com seu carro.

E com “carro” me refiro ao modo como toca piano.

Existe alguma dificuldade…

Alguma incapacidade…

Alguma confusão que te incomoda.

Estou ou não certo?

Ok…

Mesmo assim:

Faça uma revisão periódica na sua prática de piano.

Escreva pra você mesmo:

O que você está praticando?

Como você está praticando?

Quanto tempo está praticando de cada coisa?

Depois pergunte-se:

Você devia estar praticando exatamente isso?

Exatamente dessa maneira?

Exatamente por esse tempo?

Vou dar um exemplo um pouco mais concreto:

Normalmente você separa 30 minutos pra praticar alguma música por trechos. Certo… tudo bem até aí. Você isola compassos, as mãos, e faz contagem pra garantir o ritmo. Até aí parece que está tudo bem. Mas e se desses 30 minutos, pelos menos uns 12 você está dedicado a conferir notas. Hmmmm… esse catar milho está praticamente consumindo metade do seu tempo. Isso é justo? É isso que você quer? Será que não está dando um passo maior que a perna e deveria ajustar pra ter mais fluência no reconhecimento das notas?

Eu não estou forçando nenhuma resposta aqui.

Se é essa a maneira que você quer continuar, tudo bem…

Mas isso só faz sentido se você realmente percebe que isso está acontecendo e está disposto a arcar com as consequências.

Então vamos lá:

Será que não está na hora de uma revisão aí?

Pra ajustar a sua prática de acordo com um método que não só estabelece um objetivo, mas também indica dia a dia como chegar até lá, entre para o curso “Do Zero à Pour Elise” aqui:

https://www.metodorealdepiano.com.br/


Melhor livro de peças para iniciantes ao piano

Se eu tivesse de escolher apenas um livro de peças para iniciantes no piano, apenas um, que tivesse beleza, profundidade e poesia, então seria este aqui:


É proibido comparar (não aqui)

No meu vídeo sobre o Krystian Zimerman, alguém comentou algo muito muito muito significativo do preconceito moderno (vou ocultar o mensageiro, pois só a mensagem importa):

====

Não acho que faça muito sentido comparar dois pianistas como Vladimir Horowitz e Krystian Zimerman, que atingiram a excelência. O mesmo penso quando querem comparar Bach com Beethoven. Não se deve fazer comparações, cada um com sua genialidade, trazendo novas formas de imaginação através das interpretações ou composições. São complementos, não comparáveis.

====

Que coisa mais linda!

Maravilhoso!

A democracia entre aspas é mesmo um pitéu!

Está proibido comparar, pois somos todos seres superiores e supimpas e modernos e portanto reconhecemos a genialidade de cada um.

Ok!

Mas peraí…

A genialidade de “cada um”?!?!?!!!

Como eu sei que é a genialidade de cada um se não comparo uma com a outra?

Por que então não é a MESMA genialidade…

Mas sim uma OUTRA?

Essa diferenciação, veja bem, só é possível fazer a partir de uma comparação.

Bem, bem, bem…

Isso é muito primário, muito óbvio…

Nosso maravilhoso exemplar democrático não cairia numa coisa tão banal.

Então ele respondeu de volta:

====

Comparar e reconhecer a genialidade única de cada um são coisas diferentes. Comparar pressupõe estabelecer parâmetros de superioridade ou inferioridade, enquanto reconhecer a genialidade de cada um é apenas valorizar suas contribuições distintas. Você pode diferenciar um diamante de uma esmeralda sem precisar decidir qual é ‘melhor’. A necessidade de comparação surge quando há um critério objetivo para julgar, mas na arte, a grandeza se manifesta de formas incomparáveis.

====

Mais um pitéu!

Dá vontade de colocar num quadro e ficar admirando!

“– Olha como somos plácidos e maduros!”

Só que:

Comparar não pressupõe estabelecer parâmetros de superioridade ou inferioridade. Comparar é o ato de descrever as características de um à luz das características de outro. Sim, é verdade, depois de uma comparação, alguém pode preferir este ou aquele artista por este ou aquele motivo, mas pode muito bem haver um reconhecimento de grandeza equivalente, mesmo com características diferentes.

Sim, características diferentes podem ser igualmente grandiosas, mas só são “diferentes” porque se comparou.

Então vamos encurtar a história de hoje:

É impossível não comparar.

Mesmo quem diz como o cidadão aí, que não se pode comparar, está sempre comparando.

E não há vida humana, vida acadêmica, vida musical, vida profissional, enfim, não há vida sem comparação.

Então aqui vamos continuar comparando.

E, sim, as comparações vão continuar misturadas com opiniões pessoais.

Misturadas com ironia…

Misturadas com altos e baixos…

Misturadas com análise mal feita e com análise bem feita.

Misturadas com mudança de opinião e com causos pessoais.

Pois isso é uma coisa absolutamente normal e saudável.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

minicurso-piano-note


Como uma escola de música exigente resolve o nervosismo de tocar em público

Hoje você vai descobrir o compositor excêntrico cujas músicas podem fazer sua cabeça dar voltas, e também vai descobrir um jovem prodígio brasileiro que está conquistando o mundo e, por fim, a escola de música mais exigente do planeta, que utiliza um truque maravilhoso para matar o nervosismo em apresentações. Quer saber mais? Aqui mais:


NOVO VÍDEO: Melodia de ópera famosa para iniciantes ao piano

Quer aprender uma música clássica linda, mesmo se você está começando no piano? Neste novo vídeo para o Youtube, ensino passo a passo a tocar “Va, pensiero” de Giuseppe Verdi, um dos coros mais famosos da história, perfeito para quem está nos primeiros passos no instrumento:


Página 1 de 216