NOVO VÍDEO: 7 períodos da música clássica que você precisa conhecer
No vídeo sobre notícias musicais desta semana veremos:
1) Os novos desdobramentos daquela suposta valsa inédita de Chopin.
2) Detalhes sobre 7 períodos da música clássica que muitos desconhecem.
Veja o vídeo aqui:
Todo mundo tem ouvido absoluto
Alguns comentários do Youtube respondidos aqui:
1) “Eu tenho um piano Yamaha P95 – Você Já teve contato com um desses?”
Exatamente com esse, não me lembro. Mas acho a linha P, em geral, muito boa.
2) “Desculpe, penso que o metrônomo marca o andamento e não a velocidade da composição. Posso estar equivocado.”
Em música, andamento e velocidade são a mesma coisa. Um metrônomo estabelece o andamento a ser seguido e garante sua regularidade.
3) “qual seria a peça mais difícil pra piano de Bach?”
Neste momento não saberia dizer, mas quanto mais vozes simultâneas, maior a dificuldade de dar sentido à peça.
4) “É só no Brasil que o povo gosta de reinventar a música clássica. O resto do mundo segue a interpretação da partitura pelo que ela é, pois foi o que o compositor escreveu e isso deve ser respeitado.”
Não é verdade.
5) “Eu tenho ouvido absoluto. É só ouvir que já me vem a mente o nome da nota. O problema é que sempre erro os nomes, mas minhas respostas são rápidas!”
hahaha… igualzinho eu.
6) “Que peças para piano de nível intermediário você indicaria para quem quer começar a estudar Brahms?”
Talvez a valsa Op. 39, n.3.
7) “Estou em uma dúvida enorme, não sei se compro o Yamaha Arius YDP 145 ou o Casio Celviano AP270.”
Quando os instrumentos têm qualidade semelhante, acabo sempre tendendo aos Yamaha.
8) “Eu sou iniciante, e eu estou aprendendo essa primeiro, a minha lógica é: Aprenda a mais difícil primeiro, para aprender a mais fácil.”
É difícil o iniciante realmente perceber que isso não funciona, mesmo que tenha sido avisado. Alguns até pensam que estão tendo uma super ideia revolucionária, mas é mais do mesmo: a velha procura por atalhos. Bem, suponho que você tenha que passar pela experiência pra entender porque não funciona, então vai fundo e quanto mais rápido perceber que não é por aí, melhor pra você. Assim você pode mudar a direção antes de estar completamente desmotivado.
9) “Qual software vc usa no iPad para music notation? Staffpad? ForScore? Musescore?”
Tô usando o Staffpad. Mas não estou muito satisfeito.
10) “Qual o melhor método para aprender piano?”
Este:
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Como aproveitar um “conteúdo” de piano
Eu não sei você, mas demorei muito pra me acostumar com a palavra “conteúdo”.
Me refiro a esse uso atual de “conteúdo na internet”.
Um vídeo no youtube…
Um stories…
Um vídeo curto ou longo…
Uma texto de blog…
Enfim, achava esquisito chamar isso de “conteúdo”.
Por muito tempo me recusei a usar essa palavra.
Pense bem:
“Conteúdo” praticamente não significa nada.
“Conteúdo” é algo que está dentro de um “continente”.
Copo = continente.
Água = conteúdo.
Tubo = continente.
Esgoto = conteúdo.
Mas, ok, minha teimosia tem limites, então hoje em dia falo normalmente “publiquei um conteúdo…”, “qual vai ser o conteúdo dessa semana?”, “preciso melhorar meus conteúdos…”. O que me faz lembrar o seguinte: só no meu canal do Youtube temos quase 800 conteúdos publicados.
Mas a imensa maioria deles não merece a condenação de ser um conteúdo pra sempre.
O que leva diretamente a dica de hoje:
Não importa onde você consome conteúdo de piano…
(não posso negar: “consumir conteúdo” ainda é uma frase indigesta pra mim)
Existe um jeito de você aproveitar melhor esse conteúdo.
Transformando ele de “conteúdo” para “lição”.
“Lição” sim tem um objetivo certo.
Se você analisar algum conteúdo e dele tirar alguma lição a ser seguida, algo que você pode praticar no piano em vista de alcançar algum objetivo palpável, então pode ter certeza de que você vai estar praticamente operando a mágica de transformar chumbo em ouro. E se o próprio conteúdo pudesse falar, diria: “estou nos Céus!”.
Pra seguir dia a dia lições que vão levar você do zero no piano até a famosa “Pour Elise” de Beethoven, entre para o meu curso especial aqui:
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NOVO VÍDEO: A misteriosa história da “Pour Elise” de Beethoven
E se eu te dissesse que a versão que você conhece da Pour Elise não é a que Beethoven pretendia divulgar?
Esses e outros mistérios aqui:
NOVO VÍDEO: Trilhas sonoras do século XXI são boas?
No “Piano News” de hoje, resolvi analisar uma seleção de 15 trilhas sonoras do século XXI.
Trilhas sonoras são mais uma das grandes atividades dos melhores compositores atuais.
Serão que são mesmo música boa?
Aqui está o novo vídeo:
Uma maneira simples para decorar as posições das notas na pauta musical
Vamos esclarecer o cenário:
* “– Professor faulipe, naum consigo decorar as notas nas linhas e espaços da clave de sol”, é o que vocês me dizem.
* “– Pofessô, mimha vida é muito corrida, naum tenho tempo pra nada” é o que vocês também me dizem.
* “– Já tintei di tudo e naum consigo…” é o que vocês ainda acrescentam ao que já disseram.
Ok…
Então vamos à solução simples:
São cinco linhas e quatro espaços na pauta, certo?
A segunda linha é a referência principal da Clave de Sol, certo?
Por isso a segunda linha é o Sol.
“A segunda linha é o Sol”.
“A segunda linha é o Sol”.
“A segunda linha é o Sol”.
Você não tem tempo, então tem uma semana pra decorar essa frase.
Acordou, foi escovar os dentes, se olhou no espelho?
Diga “A segunda linha é o Sol”.
“– Mais profezor felipel, uma semana eh muita tempu…”
Ué, por que a pressa?
É só uma frase…
Você não precisa parar a sua ocupação pra lembrar dela.
Se achar que uma semana é tempo de mais reduza então pra três dias.
Depois disso?
“A primeira linha é o Mi”.
“A primeira linha é o Mi”.
“A primeira linha é o Mi”.
Caminhou até o ponto de ônibus?
Subiu uma escada?
Saiu da sua mesa de trabalho e foi até o banheiro?
“A primeira linha é o Mi”.
“A primeira linha é o Mi”.
“A primeira linha é o Mi”.
Pronto…
Você pode seguir a mesma lógica para todas as posições.
Inclusive para as linhas e espaços suplementares.
Alguns de vocês podem estar pensando agora que esta é uma solução deselegante.
Deixa eu explicar uma coisa:
Se o sujeito vem na minha caixa de mensagens dizendo que não consegue decorar e também que não tem tempo e que, além disso, já tentou de tudo, bem, eu vou sim inventar algo quase ridículo pra mostrar pra esse cidadão que não existe desculpa no universo que ele possa dar, não existe trauma de infância com decoreba que ele possa ter que vá evitar de ele decorar essas posições.
Bem, eu não acho ridículo.
E sei que essa estratégia exagerada pode ser adaptada e aproveitada por muitos de vocês.
O importante é perceber que não há justificativa.
Sempre podemos elaborar um jeito de realmente aprender.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)
59,7% dos problemas de tensão corporal no piano, não são problemas de tensão corporal
Sim, é o que a minha planilha estatística está revelando:
A maioria dos “– professor feleupo, mim ajude a resolver meu poblema de tenção no piano…” não tem nada a ver (ou muito pouco a ver) com tensão mesmo.
E podemos escolher alguns culpados principais.
Uns malditos que gostam de esconder a própria culpa na tensão.
O primeiro verdadeiro culpado que merece ser acusado é:
** O passo maior que a perna **
Tocar os arpejos da Sonata ao Luar…
Tocar a Clair de Lune…
Se arriscar num Noturno de Chopin…
Tudo isso sem ter vitalidade, nem técnica pra isso…
Bem, é tensão na certa!
E não adianta consultar 0349309849494 vídeos sobre “como tocar a sonata ao luar” porque a solução não está em nenhum truque.
Temos algum outro culpado?
Temos:
** O meio-domínio **
Existem padrões musicais que são desafiadores pra todo mundo.
Arpejos…
Mudanças rítmicas…
Polifonia…
Saltos…
São pequenos exemplos dessas coisas.
Muitas coisas também são dificuldades mais pessoais do que gerais.
Ok…
Nada disso é novidade.
Agora, mesmo tendo vitalidade e controle técnico…
Tens uns arpejos que o sujeito se endurece todo e sai tudo meio travado.
Por quê?
Porque o trecho não é bem conhecido.
Não é bem conhecido por você mesmo.
Você sabe bem as notas?
E o ritmo?
E a diferença desse trecho com o outro trecho parecido?
E o dedilhado, está sempre o mesmo?
Ou só vai no chute?
E as mudanças de posição da mão?
Se você só conhece mais o menos o trecho desafiador, vai gerar tensão desnecessária e vai perder a fluência.
É batata!
Se você quer tocar músicas logo e também criar técnica e vitalidade, então entre para o curso “Do Zero à Pour Elise” aqui:
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Comparando gerações de pianistas
Quem é melhor:
Pianistas antigos ou modernos?
Veja a comparação aqui:
Termine a música, não importa o quão chateado esteja
É realmente espantoso o quanto de gente que “toca” piano, mas toca só músicas pela metade.
Peraí…
“Pela metade”, eu disse?
Se fosse pela metade já estaria bom.
O fato é que muita gente toca só uns trechinhos…
Ou só o comecinho…
E logo se enjoa e vai perseguir o próximo objeto brilhante, digo, a próxima música que a seduziu.
Não acho que seja difícil perceber o problema disso.
Acontece que ele não se resume a obviedade de que não existiu músico, engenheiro, cientista, escritor, padeiro que se desenvolveu por meio de obras inacabadas. Sim, elas existem. Mas não é a essência do trabalho.
Se não é só esse o problema…
Qual mais?
Vigor.
Vitalidade.
Fôlego.
Ou melhor:
Falta de vigor.
Falta de vitalidade.
Falta de fôlego.
Se você só toca uns segundos sempre, você não cria nenhuma dessas virtudes.
O mais espantoso é que elas não são apenas virtudes dos seus dedos.
É algo mental também.
Mesmo que você tenha a cara de pau de me dizer “quero mesmo ser um tocador de refrões de 12 segundos”, saiba que sem essa vitalidade os seus 12 segundos vão ser para sempre uma porcaria. Por isso os iniciantes começam com peças curtas. Porque aos poucos ele vão adquirindo o vigor corporal e mental de controlar uma música do começo ao fim.
Se falta esse vigor pra você…
Pare de perseguir aquelas músicas sedutoras de 5, 10, 20 minutos…
Aquelas que você só vai arranhar umas frases…
E desenvolva seu fôlego aos poucos como deve ser.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)
Onde estão os grandes compositores atuais?
Se você sempre pensou nos grandes compositores como pessoas que escreviam música isolada para orquestras, concertos ou instrumentos solos, hoje quero compartilhar uma ideia diferente e fascinante: talvez os grandes compositores contemporâneos estejam num lugar bem diferente do que você pensa.
Aqui está o novo vídeo em que mostro isso: