Hoje pela manhã, na frente do computador, eu ri alto.
Não era nenhum meme…
Não era um vídeo do Chaves…
Nem dos Trapalhões…
Mas alguém que me escreveu contando que isola “um trecho ridiculamente curto (de três ou quatro notas)” repetindo o trecho até que as mãos consigam tocá-lo.
O “ridiculamente curto” é um trecho de “três ou quatro notas”.
Sim, eu ri alto…
Primeiro porque na semana passada eu ensinava um grupo de alunos a lidar com um truque de posicionamento das mãos, isolando um trecho de DUAS NOTAS.
E não pára por aí.
No sábado, enquanto praticava, literalmente ISOLEI uma única nota.
“– Phillippii, pusque izolá uã unhica nouta?”
Isso não vem ao caso.
O que importa é que não tem nada de ridículo.
Claro, lembre-se, “contexto é tudo”.
Se você começou a aprender piano ontem e já quis partir para a “Sonata ao Luar” ou a “Clair de Lune” hoje e, por isso, acha que isolar nota por nota é a prática certa, bem, boa sorte, porque isso SIM É UMA COISA RIDÍCULA.
Agora, o isolamento de trechos ridiculamente curtos é uma tática normal.
Aliás, é fortemente recomendável.
Mesmo entre profissionais.
Mesmo entre praticantes de música popular que mentirosamente muitos dizem por aí no Youtube que não precisam fazer esse tipo de coisa.
Então mantenha-se no contexto coerente…
E siga o processo.
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