Você ama um rascunho?

Se você quiser escrever uma história de suspense, ou melhor, uma história policial, em que um repórter é preso em um julgamento injusto arquitetado por uma máfia industrial que quer silenciá-lo por sua matérias comprometedoras, bem, provavelmente depois de definir esse enredo, você vai acabar escrevendo um rascunho, ou seja, uma versão ainda não acabada, enormente esburacada e que vai servir como base para adições, remoções e detalhamentos.

No desenho?

A mesma coisa.

Na pintura?

Igual.

Na escultura?

Na fotografia?

No teatro?

Bem, então por será que muitos acham que no piano seria diferente?

Você acha que deveria tocar uma música como se já estivesse na versão final?

Só se a música mesma já for um tipo de rascunho:

Algo simples e fácil pra você.

Assim como uma história “mal feita” seria.

Então sem essa de testar uma música e desistir de primeira.

Só porque não toca a versão final logo de cara.

Isso só vai levar você a tocar coisas repetitivas e muito parecidas.

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