Vida e morte de 6 dúvidas sobre aprendizado de piano

Era uma vez 6 dúvidas que nasceram na área de comentários do Youtube…

E logo morreram.

Eu as matei.

Aqui está a breve biografia delas:

1) “Que peças musicais são boas para praticar a clave de fa?”

Não sei se a pergunta tem a ver com decodificação da clave de Fá…

Ou com dificuldade técnica da mão esquerda.

Considerando que seja essa última:

Ao invés de pensar em “peças”, comece dedicando o dobro de atenção e tempo de estudo à mão esquerda em relação à direita.

Agora, se a coisa não for feita dentro de um plano racional…

E com “plano racional” digo não apenas “O QUE” estudar, mas também “COMO”…

Então, só lamento…

Você vai continuar procurando pulos-do-gato.

2) “Depois de treinar várias vezes contando o tempo, para tocar depois sem contar e saber que está correto, uso metrônomo? Como vou saber se o tempo está correto o tempo, sem contar em voz alta?”

Você precisa perceber como a música soa quando está contando, ou quando está tocando com o metrônomo, para imitar isso depois.

Se está com dúvidas quanto ao resultado, grave-se e confira.

3) “por favor nos dê algumas dicas de como escolher um bom professor de piano”

Dica simples e básica:

Ao aplicar as coisas que ele indica, da maneira que ele indica, você melhora?

4) “Felipe, eu prático uma música assim: eu não pego a música inteira eu pego uma parte ou dependendo até a metade e tento deixar perfeito, depois passo para o que sobrou da partitura, é ruim tocar assim?”

Não é ruim.

Avançar por trechos é o que se faz. Só teríamos de prestar atenção nesse “perfeito” que você citou; não sei o seu nível, mas, antes de ter tocado a peça toda, é melhor deixar cada parte num estado “suficiente”.

Claro, alguém poderia perguntar o que é “perfeito” e o que é “suficiente”.

Mas quem está seguindo um plano racional de desenvolvimento, deve ter acesso à informação de como considerar a missão cumprida.

5) “como soube que eu ia pedir pra você fazer um vídeo sobre esse assunto?”

Tô com a parabólica regulada.

6) “Não sei se é certo professor, mas quando sinto pressão por causa dos estudos, deixo de estudar uns dias e só toco tipo sem me cobrar tanto… ou até fico sem estudar e tocar às vezes até aquele sentimento livre voltar”

Eu não sou contra os intervalos estratégicos nos estudos.

Se bem dosados, podem trazer bons frutos.

Mas é difícil encontrar uma regulagem.

Facinho o sujeito se deixa levar por toda e qualquer preguiça que aparece.

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