Um santo remédio pianístico (senão “O” santo remédio)

Você sabe do que estou falando…

Algo lhe diz que isso é verdade…

E, como é inevitável, tenho razão.

Bem, mesmo sabendo que isso é verdade, somos afobados e gostamos de fazer que não sabemos só pra terminar as coisas logo.

Do quê estou falando?

Quando não conseguimos aprender uma música inteira, começamos a lamentar a falta de talento… colocamos a culpa no destino. Às vezes trocamos de música por acreditar que novos ares musicais trarão à tona habilidades inauditas e não praticadas.

A salada de explicações descabidas e soluções mirabolantes azeda diante de uma única atitude (e esse é o assunto de hoje):

Acostume-se a praticar LENTAMENTE.

Esqueça a velocidade (ou, tecnicamente falando, o andamento) ideal da peça.

Deixe isso para um quarto ou quinto momento.

Priorize acertar as notas, o dedilhado e o ritmo.

Não importa em que nível você esteja.

Se algum trecho da música está truncado, diminua a velocidade e pratique-o bem devagar.

Dê tempo a si mesmo para pensar e realizar o que você precisa.

Se for uma questão de coordenação: PRATIQUE DEVAGAR.

Se for um trinado embaralhado: PRATIQUE DEVAGAR.

Se for uma dinâmica mal encaixada: PRATIQUE DEVAGAR.

Quase tudo se resolve ao se diminuir a velocidade da prática.

Tocar lentamente só não é melhor remédio que cachaça!

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