Sempre insisto em dois extremos em matéria de articulações:
* Legato
* Staccato
Esses dois tipos são úteis em muitos sentidos.
Não são apenas formas de expressão musical.
Não apenas variam o discurso musical pra dar “emoção”, saindo da mesmice.
Também servem como balizas do desenvolvimento mecânico.
Mas não apenas isso.
Quem estuda essas articulações corretamente, também abre os ouvidos.
É inevitável.
Variação de articulação pode ser uma sutileza difícil de pegar.
E ao colocar atenção pra perceber essa diferença, o ouvindo vai ficando treinado.
Essa ação toda é utilizada pelos bons professores pra fazer seus alunos sair dos extremos.
Como descrito no começo deste texto, essas duas articulações são “dois extremos”.
Isso significa que é mais fácil perceber a diferença entre eles, quando comparados. Então por muito tempo são apenas essas duas articulações que são exigidas. Assim a bola de neve do aprendizado vai agindo: essas articulações são utilizadas tanto pro aluno lidar com expressão musical, com desenvolvimento mecânico e com percepção mais sutil das diferenças musicais.
Assim o aluno pode estar pronto pra perceber que existe um meio do caminho.
Algo que fica entre os dois extremos.
Mas pra não ficar me alongando aqui, quem quiser entender algo desse meio do caminho, faça o seguinte…
Vá até o meu canal do Youtube e procure o vídeo:
“Como entender o portato no piano”
(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)
