Esta é a primeira armadilha do piano:
O sujeito vê alguém tocando, ao vivo ou em um vídeo, mas não vê simplesmente alguém tocando.
Sabe aqueles peixinhos ingênuos que avançam em qualquer objeto brilhante?
E quando mordem, foram simplesmente fisgados por um anzol?
Pra alguns o piano funciona justamente como um grande objeto brilhante…
O sujeito não sabe bem o porquê, mas quer aprender aquele negócio…
E acaba sendo fisgado na armadilha.
Tudo bem.
Poderíamos dizer que essa é a “mágica” da música.
Que ela sempre deixa uma marca muito forte e é normal que o piano e toda sua imponência sonora deixem uma marca ainda mais profunda. Mas essa é apenas a primeira armadilha. Daí pra diante esse sujeito está prontinho pra cair em uma série de armadilhas feitas pra convencê-lo que ele pode participar da mágica de maneira rápida, fácil e divertida.
E pra explicar isso melhor, vou utilizar outro assunto.
No começo do ano passado, li uma matéria do jormal “El País” que dizia coisas aterradoras:
“85% de todos os esforços da pesquisa científica biomédica são disperdiçados…”
(o maior motivo é por incompetência dos pesquisadores)
“apenas 5% das pesquisas dessa área seguem passos científicos corretos…”
“90% dos cientistas reconhecem que existe uma crise em pesquisas…”
“somente entre 10% e 20% de todos os estudos com animais evitam corretamente as distorções dos resultados…”
Enfim, é interessante conhecer alguns dados desses vindos do “universo científico”.
Atualmente o “universo científico” é a autoridade máxima.
Qualquer coisa “confirmada cientificamente” ganha automaticamente um alto status.
Mas é fácil perceber que existe uma diferença entre a validade científica e a dinâmica pra conquistar essa validade. Agora, pense comigo: se existe uma crise nesse universo que hoje em dia recebe todos os holofotes, todos os interesses, todas as preocupações e investimentos, imagine em um universo que a maioria considera apenas distração, hobby, passatempo, como é o caso da música.
Assim estão prontas as próximas armadilhas para o interessado em tocar piano:
Ele vai ter de passar pelos milhares de outros objetos brilhantes que prometem dar o resultado que ele espera.
Ainda como um peixinho ingênuo o sujeito vai pular de objeto brilhante…
Em objeto brilhante…
Até achar o próximo objeto brilhante.
E assim vai tempo e dinheiro…
Mas antes de abocanhar qualquer objeto com um brilho mais atraente, tente primeiro entender qual a proposta em jogo? Qual o problema será resolvido? Parte-se de onde e vai até onde? Nunca deduza coisas automaticamente só porque alguém falou que inventou uma nova fórmula, que ela é inovadora e definitiva, mas sim pelos passos reais que são descritos e com a demarcação clara dos objetivos.
O objetivo do treinamento “O Pianista Aprendiz” é claro:
Ensinar COMO e o QUE você precisa praticar no piano para desenvolver uma técnica sólida e segura.
Isso só faz sentido pra pouca gente.
Para aquelas que pararam de procurar por objetos brilhantes…
Que tentaram colocar a mão na massa…
E perceberam que lhes faltam várias habilidades que precisam ser cuidadosamente desenvolvidas.
Quem tem esse perfil, pode se inscrever no treinamento aqui: