Se tem uma coisa que tira um peso enorme das costas de todo iniciante-intermediário confuso, é ele descobrir a fórmula mágica “técnica + teoria” pra resolver todos os seus problemas no piano.
Ahhh….
Só falta mesmo esse ex-confuso sair correndo pelado na rua gritando “– Eureka! Eureka! Eureka!1!111!!”
(talvez pra alguns nem isso falte)
Essa fórmula é mesmo excelente!
“Técnica” = como mexer os dedos.
“Teoria” = pra onde mexê-los (e, talvez, porquê).
Hanon?
Escalas?
Clementi?
Coordenação?
Independência dos dedos?
Tudo técnica.
Notas?
Frases?
Acordes?
Harmonia?
Partitura?
Campo harmônico?
Tudo teoria.
Vida feliz que segue e basta aprender isso pra tocar piano.
Bem, o que você acham que eu diria sobre uma fórmula “mágica”?
Sim, eu diria que é falsa.
Assim como a “técnica + teoria”.
Mas vejam que nem todas as fórmulas “mágicas” são imbecis.
“Técnica + teoria” realmente tem alguma base.
E se alguém a seguir, realmente vai aprender muito.
Mas por que será que existe tanta gente que sabe um monte de acordes, mas não como usá-los? Por que tanta gente sabe dar os motivos harmônicos pra uma música ser como ela é, mas não sabe tocá-la direito? Por que será que muita gente toca um monte de escalas e faz Hanon todos os dias, mas ainda se sente travado? Por que que clave de Sol e de Fá já tendo sido todas devidamente decoradas, as pautas ainda parecem tão inacessíveis?
Simples:
A PRÁTICA é que integra tudo.
Partitura, acordes, exercícios etc… DEVEM SER PRATICADOS CORPORALMENTE, TODOS LIGADOS, COESOS E DANDO SUPORTE UM AO OUTRO.
Ou se preferirem:
A PRÁTICA da “técnica” não deve ser separada da PRÁTICA da “teoria”.
Se mantivermos “técnica” e “teoria” em mundos separados…
É óbvio que elas só vão funcionar separadas.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)