A solução para o aprendizado BBB de piano

Imagine a vida de um BBB.

É alguém correndo atrás do bônus sem o ônus.

Riqueza e fama sem necessariamente ter talento ou por herança de alguém talentoso…

Mas apenas por receber os holofotes.

Não é à toa que a maioria tenta capitalizar a fama promovendo sua forma física.

É basicamente o único bem que sobra.

Todo aprendizado de piano que não é baseado em princípios, tem a mesma forma da fama de um BBB:

É só uma bolha cheia de nada dentro.

Vejamos dois jeitos bem comuns dessa bolha crescer:

Podemos dizer que a composição musical é filha dos acordes e de suas relações.

(pra ser mais exato, “arpejos” são a espinha dorsal da música)

Bem, e o que faz o pianista BBB?

Decora todos os acordes.

O que ele faz com isso?

Nada.

Ele não desenvolveu seu conhecimento rítmico, melódico, e harmônico…

Sabe como é, seria então necessário estudar…

Dedicar a atenção em algum repertório…

Assim os princípios musicais e técnicos são bem absorvidos.

Enfim, a bolha vai inchando, inchando, inchando (porque, acredite, existe uma quantidade enorme de acordes e variações), e o sujeito tenta evitar que ela estoure correndo atrás de mais facilidades, tal como me suplicar por “técnicas”. Como se “técnica” fosse sinônimo pra gambiarra. Nada disso. Formar a desenvoltura técnica, evidenciar as relações teóricas, e desenvolver um senso musical é o papel de um repertório bem estudado, que o pianista BBB deveria se dedicar.

Outro exemplo:

Partitura.

“– Pra que entender qualquer coisa de música se é só decorar as notas da partitura?”

É isso que o pianista BBB pensa.

Que a partitura é um atalho pra descobrir as notas de uma música.

Bem, pode até funcionar com “Parabéns pra você” e “Brilha, brilha, estrelinha”, mas o BBB quer conquistar alguma coisa além?

Provavelmente, sim.

Então corre atrás de aplicativos pra reconhecer cada vez mais rápido a nota na partitura…

Está sempre querendo saber como faz para “ler partitura à primeira vista”.

Mas o resultado nunca chega.

Bem, enquanto não se dedicar em um método, é um caso perdido.

Deve desenvolver sensibilidade táctil pra acertas as teclas…

E internalizar as figuras rítmicas.

O resultado é bater os olhos na partitura e sentir a música.

Isso não é uma coisa de outro mundo.

Só parece um golpe de sorte pra quem tenta resolver da maneira BBB…

Correndo atrás do bônus, tentando evitar o ônus.

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