Resposta não-humana para os diferentes tipos de “tocar piano”

“Se eu fosse humano, acredito que minha resposta seria ‘vá para o inferno’. Se eu fosse humano.”, Spock

Vocês devem conhecer o “dedinho do café” que tanto comento.

Quem não conhece, pesquise no meu canal do Youtube.

Bem, no meio de alguns xingamentos, um sujeito me mandou a seguinte afirmação:

(parafraseando)

“Toco há muitos anos e ter o dedinho do café não me impediu de aprender”

Se eu fosse um humano normal, bastaria ignorar ou xingar de volta.

Mas não sou humano.

Sou um professor.

Então, aqui vai:

Concordo em gênero, número, e grau. Ter o dedinho do café não impede ninguém de aprender a tocar piano… de um certo jeito. Daquele jeito de ter os dedos travados em formato de acorde e conseguir fazer algumas progressões para acompanhamento. Já vi centenas de casos desses. Tenho alguma coisa contra isso? Como poderia ter? As pessoas são livres, ora. Agora, é o que a pessoa mesmo quer? Ou ela quer ter liberdade o suficiente pra fazer outras coisas? Ah, bem, aí a história é outra.

Se o objetivo não é ter só o grip dos acordes para acompanhamentos.

Se o objetivo é variar no andamento…

Se o objetivo é desenhar alguma independência das vozes…

Se o objetivo é ir além de um 4/4 fixo…

Bem, então não são os tutoriais acumulados que vão resolver.

O que resolve é estudar da maneira correta um repertório didático.

Aí, sem saber, você ganhará liberdade.

Eu sei, eu sei…

“Repertório didático”

Que nome mais chato!

Concordo!

Mas e daí?

Chame como quiser…

O fato não muda.

Se você quiser saber o que significa um repertório didático, inscreva-se no “O Pianista Aprendiz” aqui:

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