Realmente falando, no que consiste “música”?

Melodia e harmonia.

Tchau e até amanhã!

Ou será que a vontade de perguntar “– Félípí, tu não esqueceu não o ritmo e o timbre?” vai ser mais forte e realmente você vai me fazer essa pergunta? Bem, no caso de realmente você me fazer essa pergunta, eis minha resposta:

Não esqueci.

Mas o título dizia “realmente falando” e não “tecnicamente falando”.

Então, realmente falando, música consiste em melodia e harmonia.

Quando uma mulher canta sozinha, sua música é pura melodia.

Se uma outra mulher, com uma voz um pouco mais profunda, canta uma outra melodia em que o resultado continue agradável, então temos um princípio de harmonia.

Se adicionarmos um homem com voz meio aguda…

E outro com uma voz grave…

Todos os quatro cantando melodias diferentes, mas que se combinam…

Temos uma harmonia completa e agradável.

A premissa para o “agradável” é que esses cantores não cantem o que tem vontade, mas que sigam algum padrão de relação entre as vozes que, justamente, torne tudo agradável.

Aí temos a vida real de onde surge a base da teoria harmônica:

1) Quais acordes (junção de vozes) são possíveis.

2) Como esse acordes se movimentam para manter uma relação.

Mesmo que esse acordes não sejam facilmente reconhecíveis…

Mesmo que não estejam completamente presentes…

Mesmo que estejam até meio capengas…

Isso aí é que realmente consiste música.

E por isso um conhecimento teórico que explique a prática é muito esclarecedor e enriquecedor.

Desde que a prática tenha prioridade.

Coloque a prática como prioridade aqui:

https://www.metodorealdepiano.com.br/