Não é só por ignorância ou por inocência que muitos iniciantes de piano se metem em enrascadas.
Um “erro de cálculo” também tem sua responsabilidade.
(acho que jamais falei sobre isso aqui)
Do que se trata?
Veja bem:
Um adulto que queira aprender piano ou teclado estaria fora de si se planejasse virar um super-pianista-virtuoso com aquelas habilidades, digamos logo pra resumir, com aquelas habilidades asiáticas. Seria um caso análogo a um adulto que começasse a jogar bola na rua planejando participar da próxima copa do mundo de futebol.
Até aparece alguns com esse objetivo…
Mas são raros.
A maioria nem erra nesse cálculo aí.
A maioria erra puxando o seu critério pra baixo.
Pensam mais ou menos assim:
“– Só quero aprender a fazer alguma coisa no piano, nada sério, só aquela tocada que vai me deixar feliz…”
Bom, esse critério deixa o radar atento a qualquer coisa que pareça oferecer isso.
Assim começa a vida daqueles “intermediários” com a mão esquerda travada…
De “avançados” que não conseguem tocar uma música inteira…
Ou que sabem ler partitura, desde que não tenha clave de fá…
O pior de tudo nem é isso…
O pior é que eles ficam indignados com essas falhas.
E por quê?
Porque eles não perceberam que começam com um critério de qualidade bem baixo, querendo só qualquer experiência musical que seja, mas, com o tempo, seu critério vai se alterando, sem que as ações que eles tomam se alterem. O que fazem e praticam é plenamente compatível com um critério baixo de exigência, mas agora eles desejam realizar aquilo que um critério de qualidade mais exigente está pedindo.
Perceba o que você está procurando.
Perceba se o patamar que você quer alcançar é compatível com o que faz.
Claro, para um leigo e iniciante essa compatibilidade é um mistério.
Mas fique sempre atento se você não é uma auto-vítima desse erro de cálculo.
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)
