Quando o assunto é repertório, no começo isso não deve ser um assunto.
Aprenda a música da vez até deixá-la no ritmo certo e pronto…
Passe pra próxima.
Não se preocupe se depois de duas semanas você não lembra mais como tocar a primeira. Isso não demonstra o quanto a sua memória é ruim… só demonstra que você deve continuar aprendendo músicas cada vez mais desafiadoras até chegar no ponto de se preocupar com repertório.
E quando esse ponto chega?
Bom, isso não é assim tão simples…
Não tem uma resposta exata pra todo mundo.
Mas existe um conjunto de informações que deve ser natural pra você.
Se o que está dito a seguir não te parecer grego, talvez você esteja no ponto de formar um repertório:
1º elemento:
Pra manter um repertório nos dedos, tem de praticar as músicas escolhidas com frequência. Sem praticá-las, elas viram sombras sem forma dentro da nossa cabeça, parecidas com os refrões das músicas que eram sucesso quando a gente era criança.
2º elemento:
Repertório envolve gosto pessoal e aptidão, mas, de maneira geral, pra que você mantenha mesmo uma boa liberdade técnica, deve contemplar os períodos barroco, clássico e romântico. Uma música de cada, ou duas de um e uma dos outros, ou duas de cada… enfim, não deixe de escolher para o seu repertório um exemplar de cada período.
3º elemento:
Repertório serve pra você tocar pros outros.
Sempre que tiver oportunidade, exponha-se.
4º elemento:
Confira de vez em quando se a música que você tem decorada está de acordo com a partitura. Não tem coisa mais fácil do que começar a alterar uma coisa aqui outra ali sem perceber.
5º elemento:
Se você ainda não está no ponto de formar repertório, utilize meu método e aprenda as músicas que vão te levar até lá: