Bem, por vários motivos.
Vamos começar considerando algumas premissas:
Considerando que o estudante esteja mesmo estudando com seriedade…
Considerando que NÃO pegou um tutorial do Canal do Polenta (irmão do Cilada) que ensina a acertar as teclas…
E, por último, considerando que NÃO seja um mega-iniciante.
Nesse cenário, o vício mais comum que desfigura a música é a alteração rítmica.
Principalmente segurando alguma tecla menos do que deveria.
Nem precisamos considerar o uso do pedal.
O simples fato de alterar o ritmo de um acompanhamento, deixa a música muito estranha.
Por que?
O estudante tem uma certa expectativa.
Ele já conhece o resultado final.
Já ouviu o professor ou outra tocar aquela música…
Portanto sua imaginação está esperando um certo resultado.
Mas, no momento em que ele vai executar, mesmo acertando as notas, alguma coisa está errada.
Pra resolver isso, comece verificando se está executando como deve o acompanhamento, pois é o acompanhamento que monta todo o palco para a melodia atuar, mas se o palco estiver bagunçado, chamará mais atenção do que a estrela principal. Se for uma peça polifônica, a dependência com a exatidão rítmica é ainda maior. Se estiver tocando em grupo, o problema cresce mais.
Depois disso, um problema comum é não seguir o jogo da dinâmica/intensidade.
Se fizer algo muito plano e reto, a música fica estranha pois parece sem vida.
Se ao contrário, feita com muita variação, então acaba parecendo coisa de maluco.
Mas como esse assunto de dinâmica é mais complexo, deixarei pra comentar algo em um vídeo.
Talvez para o vídeo de amanhã no Youtube.
Veremos.
Se quiser aprender piano com seriedade, veja este link:
