Esse negócio de imaginação é o maior perigo.
Dentro da nossa cabeça, tudo pode acontecer:
Dá pra ir do mal ao pior e do bem ao melhor num pulo.
De um desejo de tocar piano a estar tocando lindamente.
De não resolver uma passagem de uma música qualquer…
A querer cortar os pulsos sumariamente.
O perigo consiste basicamente em usar errado a imaginação.
Sem olhar pra coisa como ela é.
Daí que usar o celular pra se autogravar a si mesmo tem de fazer parte da sua rotina.
Falei disso recentemente aqui e no Youtube.
Percebi que tenho de forçar um pouquinho mais.
E isso se tornará um tema mais frequente.
Não porque ninguém está aceitando o que estou dizendo.
Muito ao contrário.
O pessoal me agradeceu de montão.
Disseram que esse hábito mudou tudo na suas vidas pianísticas. Principalmente por causa desse esquema de ver com os próprios olhos o que está de fato sendo feito no piano. E ver regularmente. Não apenas de vez em nunca (o que torna um vídeo de si mesmo um acontecimento especial e propício a desvios).
A autogravação corriqueira (pode ser na frequência que apresentei no Youtube), cura a imaginação distorcida que a gente faz de si mesmo. Paramos de pensar longe do que é REAL. Passamos a enxergar mais claramente a melhora que está próxima. Digo com toda a segurança do mundo que, se você se habituar a fazer gravações de si mesmo, não tem como a sua técnica não se aprimorar. A cada vídeo você vai enxergar uma coisinha nova a melhorar.
Tá vendo como estou me comprometendo aqui?
Digo porque estou cento por cento certo, como diz o interiorano.
Não precisa mostrar o vídeo pra ninguém.
Sei que você é envergonhadinho.
É só gravar e usar o vídeo como ferramenta.
Não tem erro!
(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)