Para ser lido pelos preguiçosos de marca maior

Suponha que eu diga:

“Não posso dizer em quanto tempo alguém aprende a tocar piano porque não posso supor o que significa ‘tocar piano’ pra esse alguém, mas para chegar no nível de ter segurança no que está fazendo, em que a teoria já é um mapa bem conhecido, em que as soluções dos problemas técnicos são vistos com tranquilidade, ou seja, um nível que o estudante vê apenas lucro e vitória na sua frente, e não confusão, leva algo em torno de 4 anos”

Isso levaria os preguiçosos, feito eu, a se jogar em um precipício.

Ou a sentar em uma poltrona bem confortável e esperar passar a vontade de aprender piano.

Bem, agora pare de supor.

Eu realmente digo isso:

Existe um salto no aprendizado depois de 2 anos…

E outro salto maior depois de 4 anos de estudos.

Claro, esse “salto” depende de um processo progressivo.

Não é um processo de 0 a 100 em 2 segundos.

Mas é um processo que se retro-alimenta para dar esses saltos.

Nas minhas aulas a ação começa já no início.

Como música, e em especial o piano, se trata de uma arte que depende do adestramento do corpo, da mente e uma série de conhecimentos teóricos, as habilidades vão se desenvolvendo e chegam em um ponto excelente de segurança depois desse tempo.

E o que os preguiçosos, malandrões e folgados podem fazer?

Pouca coisa.

Mas a mais essencial de todas é NÃO FORNECER ENERGIA pra preguiça se erguer.

Acredite, sei do que estou falando.

A maior fonte de energia da preguiça é você embolar o assunto de maneira que não encontre um caminho objetivo.

Se você não enxerga um caminho, vai cair fácil-fácil cair na sugestão do quati grudado nas costas:

“– Deixa isso pra depois deixa…”

Então, separe pouco tempo por dia.

E estabeleça um objetivo pequeno e muito muito evidente:

Um pequeno compasso…

Um pequeno trecho…

Algum salto mais desafiador…

Uma sequência de acordes…

Alguma velocidade um pouco maior…

Enfim, estabeleça algo que é possível você alcançar.

O meu quati particular jamais resiste a esse truque.

E todo dia tenho que me forçar a não alimentá-lo.

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