A palavra que vale um milhão de músicas

Alguns dias atrás falei sobre “CONTROLE”.

“Controle” é algo importante tanto para tocar uma música como para aprender música.

Quem tem controle, tem a sua disposição um milhão de músicas…

Apenas aguardando ser desbravadas.

Agora, “controle” é uma palavra genérica.

Aqui neste texto vou revelar um aspecto bem básico.

(quem quer aprender mesmo a ter controle, tem que comprar minhas aulas e, não só isso, estudá-las com dedicação)

Sou capaz de apostar uma grana preta que quem aí passou de 6 meses de contato com o piano, já arriscou colocar suas mãozinhas em uma música que é mais desafiadora. Já falei várias vezes que explorar é saudável, desde que se mantenha o núcleo principal de estudos. Pois bem, dobro minha aposta que ao explorar outras coisas, esse estudante deve ter tentado estudar músicas com trechos mirabolantes.

Duplico a aposta outra vez:

A velocidade da música segue bem regular até que chega no trecho mirabolante.

Aí vira um Deus-nos-acuda.

Notas se embaralham…

A velocidade diminui…

O ritmo se perde…

E quando o trecho difícil passa, o Sol reaparece, as flores desabrocham novamente, e os pássaros voltam a cantar.

(esse tipo de falta de controle é tão comum que preciso bolar um nome específico)

Bem, e o que faz quem tem controle?

Tenta manter a peça acelerada no trecho difícil?

Não!

Ele busca estudar o tal trecho difícil.

Tenta encontrar o movimento e o gesto mais corretos pra executá-lo.

A premissa é manter o controle das notas e ritmo.

Assim chega em uma velocidade em que todas essas coisas não se descontrolem.

Depois disso, redefine toda a velocidade dos trechos mais fáceis a partir do que pode fazer nesse trecho mais difícil.

É nesse sentido, então, que controle é muito mais importante do que velocidade.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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