Muitos concordam que chegamos numa situação insuportável.
Não dá mais pra aguentar tantos problemas.
Vamos começar a limpeza…
A primeira coisa a se fazer é ir atrás dos indícios mais evidentes…
Pra desentocar os corruptos.
Claro, o corrupto mais covarde e que primeiro se mostra é a coordenação.
Ou a falta dela.
O esquema de corrupção inventado, projetado, e administrado pela falta de coordenação nos parece tão bem feito e engendrado que toda nossa operação de limpeza pode parecer inútil. Mas nossos agentes tem boa índole e o esquema de falta de coordenação começará a tremer e a temer com nossa dupla de “mãos separadas”. A fase de julgamento desse corrupto o condenará inicialmente quando entrar em jogo o princípio das “mãos juntas”, que não é, como se pode pensar, largar as mãos como cavalos sem rédeas.
Esse esquema corrupto escapará em segunda instância?
Não acredito.
A não ser que haja enfraquecimento dos trabalhos.
Se os agentes da “continuidade” se mantiverem acordados, colocando em campo os agentes do controle rítmico, não haverá escapatória.
E basta isso pra um caminho honestamente livre?
Nem pensar.
Nossos bons agentes “mãos separadas” não servem apenas pra isso.
Eles vão continuar cutucando as entranhas do monstro.
O que vão achar?
Vão achar negociatas dos esbarrões.
Esquema de lavagem de saltos…
Laranjas no acompanhamento…
Inchaço na máquina pública do fraseado…
Claro que o esquema de corrupção da preguiça ou do “não sei como avançar” pode tentar salvar a quadrilha.
E elas tentarão principalmente por dois golpes comuns:
1) Sonegação da relação não-subalterna entre prática e teoria.
2) Acúmulo ilícito de patrimônio de músicas muito parecidas, sem desafios.
Então não podemos relaxar.
O preço da liberdade musical é jamais descansar.
Por isso, continue firme, tendo consciência do estudo que estiver fazendo no piano.
Não se deixe levar pela tentação de só passar os dedos.
Ou de tocar coisinhas que não são mais desafios.
A falta de vigilância fará os corruptos tomarem tudo de volta.
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