O que você precisa fazer com o TEMPO ao piano

Acho que quase todos concordam comigo nisto:

Um dia possui 24 horas.

Certo?

Então partimos dessa concordância.

Agora, supondo que alguém comece com a minha recomendação de estudar 20 minutos por dia.

A pergunta que resta é:

Como se organizar para preencher as outras 23h40m com estudo de piano?

Parece maluquice, não é?

E é mesmo maluquice.

Veja bem:

Quando digo que é possível estudar com 20 minutos diários, não é nenhuma jogada de publicidade, nem a tentativa de mostrar que estudar música e piano é tão facinho e maravilhoso que em 20 minutos você tem tudo que precisa. Não, não, mil vezes não. Para o iniciante, começar assim com pouco tempo é ótimo pra que ele não descambe em um monte de vícios e consiga, aos poucos, entender como ele mesmo pode lidar com as exigências do estudo.

Para o intermediário que está todo confuso em como avançar, é ótimo dedicar pouco tempo até que se acostume a atacar as principais dificuldades e que não fique se enganando que estuda quando está apenas correndo sem sair do lugar.

Mas se por acaso alguém começa a avançar…

E percebe que pode ir abarcando mais e mais estudos…

E continua avançando…

E logo logo está completando 24 horas de dedicação…

Sem comer, sem dormir, sem cuidar da família, sem vida social…

Bem, é bem possível, e o universo musical é suficientemente grande pra isso.

Mas minha recomendação sobre o tempo de dedicação ao estudo de piano é mais saudável do que isso: o que o estudante amador deve fazer com o tempo é aumentá-lo conforme sua intimidade com o universo musical se aprofunda e partir para 30 minutos, depois 40, 50 e, conforme minha experiência indica, estabilizar em 1 hora (com alguns poucos casos de estudantes que tiram proveito de até 2 horas).

Ainda não vi ninguém que não conseguiu aprender avançando assim.

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