O que você pode fazer pra não piorar meu coração infartado

Contei pra pouca gente, mas prolonguei minha estadia no Brasil porque fui fazer uns exames de rotina e levei um susto do médico. Coisa foi, coisa veio, no fim, não foi preciso nada mais radical, só um tratamento pra controlar o colesterol e melhorar a circulação sanguínea.

Mas fiquei pelo menos 3 semanas com a sensação de já estar infartado.

E, no final das contas, tenho mesmo uma fragilidade indesejada.

Ok.

O que isso tem a ver com piano?

Que tal isso:

Segundo uma pesquisa que não atende nenhum dos requisitos científicos pra ser aceita como uma pesquisa séria, mas, no fundo, é muito mais séria do que isso pois está baseada no que eu acho que realmente equivaleria a uma pesquisa séria feita com todas as pessoas que me mandam vídeos, 85% dos alunos que me enviam vídeos tocam com ritmo irregular.

Repito:

I-R-R-E-G-U-L-A-R.

E toda vez que vejo outra vez um ritmo desleixado…

Sinto meu pobre coração enfraquecido ficar em risco.

Então, aviso:

Mesmo que você não seja ainda meu aluno e não aproveite a inigualável oportunidade de me enviar vídeos, confira criteriosamente a regularidade rítmica da música que você está tocando. Conte em voz alta, use um metrônomo, bata palminhas enquanto toca (mentira), salte de paraquedas (não sei como isso poderia ajudar), enfim, faça qualquer coisa, ou tudo junto…

Mas coloque a música num ritmo regular.

Meu coração agradece.

E sua música, magicamente, passa a ser música.

(Nota: Totalmente iniciante no piano ou teclado? Então conheça o Minicurso de Piano Para Iniciantes. Cadastre-se aqui.)

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