O que um pianista profissional faz?

Toca piano, certo?

Toca em recitais ou se apresenta de alguma maneira, não?

Grava discos ou publica o que faz na internet.

Enfim, toca uma carreira de músico, fazendo música.

Ok, isso tudo é bem óbvio.

Existe a parte menos óbvia, que é se relacionar nos bastidores.

Podemos resumir em contatos e comunicação.

Agora, apresentações e networking é só a parte consolidada do trabalho de um pianista.

O que ele REALMENTE faz é convencer o público.

Pode ser um público menor ou público maior, mas o músico precisa convencê-lo.

Até os artistas que dizem viver “da arte pela arte” precisam de um público que queira alguém que viva “da arte pela arte”. Convencer o público com sua música é tão importante que, se não fosse isso, não existiria a possibilidade de um nível “profissional” de música. Não só de profissional porque vive do dinheiro daquilo, mas do próprio nível de habilidade musical. É se ocupar do próprio convencimento do público que faz com que o nível musical suba.

Ok, e o que isso tem a ver com os amadores?

Eles precisam se tornam profissionais?

Não.

Mas se querem tocar bem um instrumento, devem colocar o “convencimento do público” de alguma maneira na sua rotina.

Como?

Pode ser gravando a si mesmo.

Já é tirar a execução da imaginação e colocar na frieza de uma câmera.

E, sim, é fria, mas estará lhe julgando.

E você precisará convencê-la.

Talvez marcar pequenas apresentações com amigos.

De preferência que não sejam sempre as mesmas pessoas.

Enfim, é tirar as coisas de dentro da sua cabeça e jogar pra realidade.

Assim a realidade pode mostrar a você a quantas anda seu aprendizado.

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