Já ouviram falar em Reuven Feuerstein?
Provavelmente não.
Eita romeno lascado de bom!
Afinal, quantos educadores foram capazes de desenvolver um programa que aumentasse o QI dos alunos de forma definitiva?
Pelo menos um:
Reuven Feuerstein, no seu Programa de Enriquecimento Instrumental.
Vocês ouviram certo: aumentar o QI de forma definitiva.
Tentador, não?
Pois deixa eu apresentar um conselho geral que Feuerstein dava para a assimilação dos conteúdos trabalhados (está fora de contexto, mas vocês vão entender):
Diz Feuerstein: “Primeiro vem a precisão. Para conquistá-la, deve-se seguir lentamente. Sem lentidão não haverá precisão. Com o tempo, sobra espaço na memória de trabalho para que a precisão aconteça junto com uma velocidade maior.”
Sim, o homem responsável por aumentar o QI de gente extremamente fragilizada, como sobreviventes do holocausto e deficientes mentais, aponta a necessidade da lentidão na assimilação de conteúdos.
Eu sabia disso por experiência.
A maioria de vocês por me ouvir falar.
Feuerstein por pesquisar ativamente esse tema.
Praticar lentamente não é tudo a respeito da técnica pianística, assim como assimilar os conteúdos devagar não aumenta o QI de ninguém sozinho. Mas neste ponto, neste específico ponto que considera a velocidade, quando está em jogo o par rápido/lento, não pode haver dúvida que é praticando lentamente que a assimilação acontece com mais perfeição.
Bobo é quem não acha que as tartarugas têm algo pra ensinar.
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