Por mais que eu evite entrar no espinhoso assunto do nível, entendo que ter uma referência mais ou menos segura nesse campo é importante.
De maneira geral, considero iniciante o aluno que ainda não lê partituras.
Intermediário é aquele que lê.
Avançado é o sujeito capaz de tocar qualquer peça do repertório pianístico, excluindo aquelas coisas de virtuose.
(lembre-se: tocar, como digo frequentemente, pode ser entendido de várias formas)
Esse é o meu critério mais genérico.
Mas, bem, dá pra complicar um pouco mais.
E posso fazer isso com música:
Muita gente não conhece o Método Rosa, de Van de Velde.
É um livrinho espetacular!
Qualquer aprendiz que esteja praticando o tipo de material que o Método Rosa apresenta é iniciante.
Se você já chegou ao ponto de se envolver com as 24 peças progressivas de Friedrich Burgmüller, você é um intermediário 1.
Caso as Sonatinas de Muzio Clementi ou o Caderno de Ana Magdalena Bach estejam ocupando os seus dias de prática, dá pra dizer que você alcançou o intermediário 2.
Agora, digamos que a 1ª Invenção de Bach já não é só um sonho, você é capaz de enfrentá-la com competência, parabéns!, avançado 1.
E…….
Desculpe decepcionar: Sonata ao Luar e Estudos de Chopin é coisa de avançado 2.
Com essa lista em mãos, dá pra ter uma ideia do lugar que você está ocupando nessa escala.
Compare-a com o material com o qual você está lidando e localize-se.
(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)