Minha aluna Lúcia fez há poucos dias uma observação perspicaz:
“Felipe, por incrível que possa parecer, você foi o primeiro professor que vi se preocupar com a música que O ALUNO PODE FAZER.”
Exatamente!
O estudante PRECISA da noção de que há uma música que ele pode fazer.
Essa música possível pode ser algo simples, com poucas notas e saltos.
Também pode ser algo mais complicado, aquelas músicas que os mestres executam tão bem.
Aqui estou considerando todos os tipos e níveis de estudantes.
O que quero é chamar a atenção para o fato de que todas as músicas podem ser executadas, em primeiro lugar, num nível suficiente. Nesse nível, o andamento, o fraseado, a dinâmica, o controle, os ataques simultâneos, tudo isso e muito mais pode virar objeto de atenção. E depois de virar objeto de atenção é muito mais fácil encontrar uma solução pra cada limitação.
O ponto é:
Dentro dos limites atuais de cada um, é possível encontrar uma boa execução, fazer boa música.
É essa boa música que vira alimento pro nosso ânimo.
Ela também nos deixa mais sensível ao nível seguinte, ao nível que estaremos na semana que vem.
Por isso que no treinamento “O Pianista Aprendiz” fizemos um estudo técnico por problemas.
Assim cada um deles pode ser trabalhado sem que o aluno se confunda com outros problemas.
Para participar desse treinamento, leia esta página e faça sua inscrição:
