Minha opinião não-solicitada sobre opiniões não-solicitadas 

Não pensem que é simples apontar as motivações que levam alguém a criticar alguma ação ou opinião alheia. Também não pensem que isso não tem nada a ver com piano. Já vi muito estudante cambalear por causa das famigeradas críticas construtivas.

Pode ser por inveja…

Por ciúme…

Por orgulho ferido…

Por algum tipo de zelo:

As opiniões não solicitadas vêm de todo lugar.

A verdade é que a gente tem tanto de evitar emiti-las quanto dar ouvido a elas, quando nos são dirigidas, simplesmente porque muito provavelmente elas saíram de algum canto escuro e acatingado da alma do crítico.

E quem gosta de baratas?

Eu que não!

Por isso minha postura básica é debochar de quem dá pitaco onde não é chamado.

E isso não tem nadanadanada a ver com não aceitar críticas.

Vivo pedindo a opinião das pessoas a respeito de tudo que faço.

Tendo a debochar das opiniões não solicitadas porque nem a pessoa que a emitiu deve levá-las a sério. Barata a gente mata. Não tem história. Já não disseram que se as baratas fossem do tamanho de um Fusca elas seriam imortais? Então é melhor acabar com elas na chinelada logo.

Eu não sobreviveria no piano sem isso.

Muito menos sobreviveria me expondo na internet.

Opiniões alheias são essenciais, ninguém duvida.

A gente quase nunca consegue avaliar apropriadamente o que a gente mesmo faz.

Mas temos de aprender de onde recolhê-las.

Senão em pouco tempo não vai ter inseticida que dê conta das travas que os outros colocaram na sua cabeça.

E aquele sonho de criança de tocar piano pra família na noite de natal se transforma numa neurose que te faz achar que “não sirvo pra nada mesmo, nada do que eu faço dá certo”.

Então: chinelada já!

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