A mente parada, partituras com qualidade, falando as notas, e outras perguntas

Aqui estão as respostas a 5 comentários feitos no Youtube:

1) “Eu consigo fazer as coisas muito bem, mas na hora de apresentar ao professor parece que minha mente para. É normal?”

Anormal não é.

Você precisa desenvolver a habilidade de tocar em público.

Grave-se com regularidade e toque para seus familiares.

Essas coisas ajudam muito.

2) “noto que algumas partituras são incompletas, com poucas notações ou notações que parecem não se encaixar. Como escolher partituras com qualidade?”

Bom, é preciso saber a o que você está se referindo:

As partituras que são mais “vazias”, por conta do período histórico em que foram escritas, ou a partituras atuais que são mais vazias simplesmente porque são mal escritas. Porque para algo não se encaixar é porque deve estar mal escrito, ou simplesmente errado. Em Bach a gente tem uma partitura muito vazia, mas é por conta do período histórico. Aí o jeito é conferir algumas partituras que contenham revisão da obra, com conselhos para quem não é especialista.

Mas nada ali não se encaixa, muito pelo contrário.

3) “Quando eu faço um exercício, ou treino uma peça é necessário ler as notas, cantando os nomes delas? Quando eu toco sem fazer isso, o trabalho deslancha mais. Mas eu quero saber o que é mais didático!!!”

Depende como está a sua leitura.

Se você, ao olhar uma partitura, demora demais para identificar as notas que estão escritas, algo precisa ser feito. Então pratique durante pelo menos meia hora por dia, lendo e dizendo em voz alta o nome das notas.

4) “Professor, por que tipos de músicas distintas tem características próprias, exemplo, o tango tem um ‘ar’ de ‘sensualidade’. É o andamento? Os instrumentos usados na música? A linha melódica? …”

É uma coleção de coisas muito grande para explicar em uma resposta por aqui.

Cada gênero musical tem construções próprias de escalas, figuras rítmicas constantes, tipo de andamento, orquestração própria… Enfim, é uma quantidade grande de elementos.

5) “Felipe, você é genial demais para não estar no Instagram. Compartilha seus dias conosco. Parabéns amigo, didática impecável.”

Pareço genial justamente porque não compartilho meu dia a dia.

6) “Como faço pra aprender piano?”

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