Pergunta bem comum:
“Felipe, estou passando pelo inferno pra decorar os tons de acordo com a fórmula de compasso, por favor, você tem algum truque pra ensinar?”
(na verdade o termo certo é “armadura de clave”, “fórmula de compasso” é outra coisa e o aluno apenas se confundiu)
Falando em inferno:
Por que diabos o sujeito quer decorar as armaduras de clave?
Exceto no caso de ter de responder uma prova na faculdade, dedicar-se exclusivamente a decorar as armaduras de clave me parece um belo desperdício de tempo. Do ponto de vista prático, estudar corretamente as escalas quase que inevitavelmente fará o estudante relacionar a armadura de clave com o tom.
Mas, mesmo assim, no caso de o estudo das escalas estar em andamento…
O que pode de ser feito pra saber os acidentes de cada tom?
A resposta é simples:
Ciclo das quintas.
Ao invés de decorar quantidades de acidentes por tons…
Ou relacionar imagens das fórmulas de compassos com seus nomes…
Simplesmente tenha intimidade íntima bem próxima com o ciclo das quintas.
Agora, se você precisa de um truque ainda mais transado:
Simplesmente decore a ordem de sustenidos e dos bemóis do ciclo.
Sustenidos:
Sol – Ré – Lá – Mi – Si – Fá# – Dó#
Bemóis:
Fá – Sib – Mib – Lab – Réb – Solb – Si
Crie alguma referência mnemônica e boa sorte!
Agora, se por acaso você pretende fazer da maneira certa…
Sem ficar acumulando truques em cima de truques…
Mas realmente entendendo como e porquê.
No treinamento “O Pianista Aprendiz” temos um módulo sobre as escalas e o ciclo das quintas.
Inscreve-se nesse treinamento aqui: