Sim, eu ainda corro atrás de professores e de orientação sobre música e piano.
Mesmo com mais de 30 anos de experiência, disco gravado, concertos e recitais pelo mundo, e muitos alunos.
Por quê?
Isso é algo que todo mundo tem de fazer?
Bem, faço isso pra evitar os problemas comuns de avançados e profissionais (e de alguns intermediários):
1) Valorizar demais o que já sabe e conhece
2) Sempre escolher as mesmas opções ao se deparar com várias delas
3) Não perceber pequenas mudanças não desejadas
Claro que isso deve ser uma escolha pessoal.
A maioria estará bem feliz dentro do círculo de coisas que conquistou.
E não acho que há algo de essencialmente errado nisso.
A coisa descamba para o problema quando o sujeito corre atrás de orientação e se recusa a seguir aquela que contraria o que ele já faz, a que explora um caminho que só ouviu falar mas nunca percorreu, ou que pretende reforçar algo que está mal feito e esquecido. Essa é a velha “teimosia dos experientes”, algo que me forcei a pensar quando poucos anos atrás me perguntaram porque muitos e muitos professores aceitam apenas iniciantes.
Se pretende ficar dentro dos limites do seu reino, ótimo, fique.
Se não, saiba que em territórios estrangeiros, a lei e a autoridade são representados por outras pessoas.
E adivinha?
Elas não são obrigadas a aturar estrangeiros mal comportados.
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