Libertando o sujeito que passou a vida toda na masmorra

Algumas semanas atrás recebi uma mensagem interessante.

Aqui vai o resumo:

A pessoa contava que tinha acabado de fazer 50 anos…

Que passou a vida envolvida com música…

Mas só ouvindo…

Nunca aprendeu nenhum instrumento…

Mas sempre sentiu a inclinação pra isso.

Agora que chegou nesse ponto da vida, ela resolveu correr atrás do tempo perdido.

E me perguntou:

“Ainda dá tempo de aprender?”

Não sei você já ouviu falar de Kaspar Hauser.

Kaspar Hauser foi um sujeito encontrado em uma praça na Alemanha no século 19. Segundo a história que ficou famosa na época, Kaspar passou sua vida sem nenhum contato com outras pessoas, apenas trancado em uma masmorra, e nunca comeu nada que não fosse pão e água.

Especulou-se até que era filho bastardo de algum nobre.

E segundo descreve a página da Wikipedia:

“[…] logo lhe foram ensinadas as primeiras palavras e, com o seu posterior contato com a sociedade, ele pôde pausadamente aprender a falar, da mesma maneira que uma criança. Afinal, ele havia sido destituído somente de uma língua, que é um produto social da faculdade de linguagem, não da própria faculdade em si. A exclusão social de que foi vítima não o privou apenas da fala, mas de uma série de conceitos e raciocínios, o que fazia, por exemplo, que Hauser não conseguisse diferenciar sonhos de realidade durante o período em que passou aprisionado.”

Todos temos um Kaspar Hauser musical aprisionado em uma masmorra.

Assim que o libertarmos e o colocarmos em contato com o mundo do aprendizado musical…

Ele vai desenvolver suas habilidades.

Claro que vai existir turbulência e dificuldades.

Afinal, ele saiu de uma masmorra escura e agora precisa ganhar o mundo musical.

Ele vai precisar aprender a diferenciar o sonho e a realidade.

Mas a capacidade de se desenvolver estará sempre lá.

Isso se aplica perfeitamente para o aprendizado de piano.

Muitas pessoas têm um medo irracional de começar a aprender.

Mas é o mesmo medo de passar a vida toda no escuro e de repente ver a luz.

O que sentimos como assustador é na verdade libertador.

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