“Felipe, não consigo deixar de olhar para o teclado!”

“–Ah é? E quanto tempo faz que você pratica piano?”, respondi perguntando.

“–3 meses já!”, devolveu ele.

“–Hmmm, temos um problema aí.”, constatei.

“–Sim!”, concordou efusivamente.

Agora pergunto a você:

É razoável da minha parte considerar que não olhar para o teclado só deve ser uma preocupação do aluno depois que ele aprendeu a colocar as músicas naquele nível que costumo chamar de “suficiente”?

Não ouço você mas posso ouvir seu sim.

Então, se é razoável, por que você acha que o aluno ali de cima se surpreendeu ao me ouvir dizer que o problema a que eu me referia NÃO era não conseguir olhar para o teclado, mas estar preocupado com isso aos 3 meses de estudo, antes de se habituar a abordar uma música de maneira a executá-la num nível suficiente?

Não vejo você mas posso ver seu semblante interrogativo.

A resposta não é óbvia, mas no fim das contas é simples:

Tocar sem olhar para o teclado era o que mais chamava a atenção dele.

Era o que ele achava bonito quando assistia alguém tocar, e isso o fez correr atrás dessa habilidade específica antes de entender quais eram de fato as habilidades anteriores.

Tudo bem, nada demais.

Já tinha visto gente vidrada em não olhar para o teclado.

A solução, no fim da história, não foi difícil.

E foi um final clássico:

Ele ficou feliz…

Eu fiquei feliz…

E você pode ser feliz sabendo o que precisa fazer aqui:

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