Faça sua coisa aí e não me encha o saco

Nos comentários do meu último vídeo sobre músicas de jogos, nota-se que a esmagadora maioria entendeu o que eu estava fazendo ali… aliás, até me surpreendeu que ainda não apareceram demonstrações apaixonadas de sentimentos feridos.

Agora, em mensagens privadas…

Apareceram pessoas querendo me convencer de que algumas músicas lá eram grande música.

Gente, é o seguinte, vamos desenhar um cenário hipotético:

Suponhamos que a intenção tanto do jogo quanto do compositor era parecer caricatural.

ok?

Muito bem!

Então digamos que eles foram bem sucedidos.

Tinham a intenção de parecer e realmente criaram algo assim.

ok?

Muito bem!

Isso não coloca a música deles no grau de uma grande música.

Por acaso você ama essa música?

Ela é nostálgica e lembra dias felizes de domingo à tarde?

Você gosta mesmo de colocá-la no fone de ouvido e entrar num túnel emocional de recordações reconfortantes?

Pois então faça aí essa sua coisa…

E me deixe em paz!

Não estou interessado em discussões de preferências emocionais.

Aliás, como eu disse no vídeo, não estou interessado em contexto de jogo…

Mas em analisar o argumento de que ISOLADAMENTE são grande música.

Sim, eu sei que isso depende de uma escala classificatória entre “pequeno” e “grande”. Também sei que muitos de vocês ficam ofendidos até mesmo com a insinuação que uma escala dessa exista, mas não posso fazer nada, esse problema não é meu, já vivi demais pra acreditar em relativismo.

Ah! Bem lembrado:

Você quer ser o cavaleiro campeão do relativismo?

Acha que não existe melhor, pior, belo, feio, grotesco…

Parabéns pra você…

Boa sorte aí em seguir essa sua coisa…

Mas, de novo, não em incomode com isso!

Ou, caso queira incomodar, fique sabendo que será respeitosamente ignorado.

(ou até quem sabe será respondido com a minha demonstração pessoal de sentimento ferido)

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