Se meu pai aprendesse a tocar piano e, depois um tempo, me perguntasse:
“– Erro muito ao tocar piano, meu filho, o que posso fazer?”
Bom, o primeiro ato que eu faria é perguntar o motivo, causa, razão ou circunstância ele não aprendeu piano comigo. O segundo é repassar o modo que ele estudava cada coisa, se é que havia “cada coisa” a ser estudada ou ele só passava os dedos nas teclas como a maioria faz (a maioria que desiste depois de um tempo porque acha que “não tem vocação”).
Agora, se eu por acaso estivesse na parte mais remota da Sibéria e só recebesse essa pergunta do meu pai pelo único telegrama anual que poderia chegar nas minhas mãos, eu responderia por meio do único telegrama anual, o seguinte:
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Querido Pai, 1) estude escalas/arpejos 2) dedos ATIVOS: desça-os com força nas teclas, sem descer o braço inteiro e sem tensão. Beijo pra mamãe, até próximo ano.
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A conclusão desta mensagem é:
Se eu recomendaria isso até para o meu próprio pai, então recomendo pra qualquer um.
Então, mãos a obra…
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