Duas visões de mundo diferentes na raiz da música

“Ritmo” é um dos parâmetros mais primitivos da música.

“Primitivo” não no sentido de “antigo”, mas no sentido de que serve de base para o resto.

Por quê?

Porque todas as coisas têm um ritmo.

Padronizado ou não.

Dividido com regularidade mecânica ou caótica.

Isso quer dizer que o ritmo está na raiz mesma da música.

Agora, a única coisa que o ritmo pode ser é “organizado”, “caótico” ou “meio-termo”?

Não.

O tipo da divisão rítmica também influencia o caráter musical.

Foi isso que comentei no vídeo “O problema da mudança da divisão rítmica” publicado no Youtube:

Que a divisão por 2 apresenta uma visão do mundo…

E que a divisão por 3 apresenta outra.

Por isso, além do problema mecânico da mudança da divisão no meio de uma peça, ainda existe essa mudança de caráter que ajuda a confundir tudo: os dedos, a imaginação, a pulsação, etc etc etc… e quando isso se acumula é quase certo que a execução da peça vai pro buraco.

Mas temos um problema aqui.

O vídeo “O problema da mudança da divisão rítmica” é um dos menos assistidos no meu canal nos últimos tempos.

Será que é porque não dei o título de “SEGREDO MÁGICO PRA LIDAR COM O RITMO”?

Bem, isso não importa.

O que importa é que todos aqui que se consideram “intermediários” e principalmente “avançados”, por favor, tem de parar de considerar o ritmo um simples truque pra separar as notas, e começar a encarar o ritmo como algo integrado e significativo na música, como está insinuado naquele vídeo.

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