1ª) Você é curioso.
Se não fosse, não estaria aqui pra saber se eu sei alguma coisa a seu respeito.
2ª) Você é persistente.
Nisso pode haver alguma dúvida.
Vamos conversando pra ver se a gente se entende.
Curiosidade e persistência não são boas ou más características em si.
Se não for apresentado um objeto relacionado às duas, nada de real valor foi dito:
Curioso com o quê?
Persistente no quê?
Normalmente dizemos que curioso é aquele que se mete onde não é chamado e persistente é o sujeito que enfrenta suas limitações pra alcançar algo grande e importante.
Concordo.
Mas e se a gente disser que alguém interessado num assunto qualquer (digamos, piano) começa a pesquisar tudo sobre o assunto, desde a origem da coisa, passando pelas principais correntes de desenvolvimento, até o estado atual da questão, chamaríamos o sujeito de curioso no sentido negativo?
Não.
E no caso de dizer que alguém interessado num assunto qualquer (digamos, piano) fica só pensando em iniciar uma prática, olha uma coisa aqui, outra ali, passam-se meses e nada de se colocar numa rotina em relação ao que quer alcançar, pelo contrário, persiste em fazer o que não dá em nada, chamaríamos esse indivíduo de persistente no sentido positivo?
Não, não é?
Então é só não ser curioso com o que não te diz respeito e não ser persistente em burrices.
(lembram daquele negócio de errar ser humano mas persistir no…)
É ótimo pesquisar vários métodos de ensino de piano, conhecer vários professores, saber de história da música, de teoria, de correntes etc.
Assim como é ótimo ser persistente naquilo que te leva aonde você escolheu chegar.
E, então, voltado ao assunto inicial…
Concorda que de um jeito ou de outro você é curioso e persistente?
Se quiser o resultado de sair do zero no piano até chegar em Chopin, então conheça meu método aqui: