Calma!
Deixe eu me explicar:
No começo, a luta é compreender as teclas e as notas…
Comandar os dedos (que parecem bestas selvagens saídas das profundezas de abismos infernais)…
Coordenar minimamente as mãos…
E acertar o ritmo.
São coisas difíceis, mas jamais impossíveis pra quem aprender o COMO.
Conforme avança, a luta é pra variar o trabalho das mãos…
Quem sabe começar a compreender mais da estrutura da música…
Escalas…
Acordes…
Arpejos…
Partituras…
Aumentar um pouco a agilidade e velocidade…
Tentar algo mais variado quanto ao ritmo e quantidade de notas…
Conseguir orquestrar todas as habilidades musicais para dar mais vida à música…
Enfim, como diria São Paulo, é passar do leite para o alimento sólido.
Durante esse processo, o que era difícil passa a ser fácil…
O que era impossível ou que você sequer sabia da existência, passa a ser difícil…
E assim para todo o sempre.
Quando isso estabiliza?
Quando você encontrar um pedaço desse universo musical que achou adequado…
E que pretende colonizar.
Torná-lo parte de você.
Aí sim você pára de pensar em termos de “fácil” e “difícil”.
A única coisa que importa é a participação naquilo.
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