“Devo fazer engenharia ou música?”

Jovens gostam muito de me perguntar:

“– Felipe, estou em dúvida entre cursar engenharia ou música, o que você acha?”

Minha resposta:

Engenharia.

Existe o mesmo tipo de dúvida entre pessoas mais velhas.

Aquelas que descobriram o gosto por música bem depois.

A pergunta é:

“– Felipe, é normal ficar pensando em música a toda hora?”

Minha resposta:

“Normal” não é…

Mas “pensar em música o tempo todo” é a minha vida.

Agora, vejamos, por que alguém que alega “pensar em música o tempo todo” recomenda que um jovem que está em dúvida entre engenharia e música, faça engenharia? Simplesmente porque desde o momento em que encostei as mãos em um piano quando criança, tive a certeza absoluta que iria fazer aquilo pelo resto da minha vida.

Mesmo nos momentos da adolescência em que pensei em abandonar a música, eu não tinha uma “Engenharia” pra pôr no lugar.

Eu só pensei em abandonar a música.

Não porque tinha alguma dúvida sobre fazer outra coisa.

Mas só porque era adolescente.

E adolescentes fazem essas coisas.

Não sou psicólogo, nem instrutor de carreira, mas é evidente que alguém que matuta sobre ser algum tipo de engenheiro ou ir pra música está preso entre duas coisas muito diferentes. E digo diferentes no modo de ser “profissional”, antes que algum sabichão venha dizer que a música tem uma “engenharia”. Acontece que no mundo da engenharia tudo é moldado para o profissionalismo, enquanto que na música o profissionalismo é apenas um desejo interno que você mesmo pode ou não exigir de si mesmo.

Voltando a pergunta se é “normal pensar em música o tempo todo…”

Isso demonstra uma vocação musical natural, mas com certeza não é algo normal.

Aliás, eu diria que nem mesmo todos os grandes músicos começaram com essa vocação.

Mas uma coisa é certa:

Normal ou não, o obrigatório pra desenvolver uma intimidade com a música é não tratá-la como uma simples ferramenta.

Que não seja apenas um passatempo sem valor.

E sim que seja algo em que você queira verdadeiramente participar…

Investir seu tempo…

E ser a pessoa que oferece aquilo para os outros.

Isso é que penso ser a alma do trabalho musical.

O que quero dizer com isso é que o sujeito tem de entender que é preciso estudar e aprender a vencer as dificuldades.

Que a vida de quem produz música, amador ou profissional, não é um mar de rosas.

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