De qual “liberdade musical” estou falando?

Por anos e anos o filme “Um Sonho de Liberdade” pairou na minha memória como o “melhor filme que já vi na minha vida”. Embora eu não saiba dizer o porquê. Assisti esse filme muito jovem, o que significa que o impacto emocional foi grande e sem nenhum motivo adicional. Há poucos dias quando ouvi falar novamente desse filme, com todo o flashback de “esse filme é muito bom”, a única coisa que consegui lembrar foi:

O sujeito do filme passou décadas na prisão cavando um buraco…

E, depois disso, fugiu.

(nem mesmo me lembro se ele era culpado ou inocente)

Ele cavava um pouquinho do túnel todos os dias.

E enfim conquistou a liberdade.

Vocês já devem ter percebido aonde vamos parar.

Todos os psicólogos agora encontraram a experiência fundamental do princípio “estude todos os dias” que ficou grudado no meu subconsciente por décadas, esperando o momento ideal para vir à tona e assombrar todos os alunos que desavisadamente perambulem por aqui.

Mas não se preocupem, não é sobre isso que quero falar.

Afinal de contas, “fazer um pouquinho todos os dias” e “levar décadas” não é nosso objetivo aqui.

O objetivo é levar adultos a produzir música com a qualidade que eu, o professor, acho possível que eles produzam. Nesse horizonte não existe pretensões profissionais ou competitivas. Então, apesar de eu não me lembrar o que o ator principal de “O Sonho de Liberdade” fazia, nem se era culpado ou inocente, sei bem pra quem faço o principal deste trabalho:

Um adulto que sem (ou pouco) contato prévio com o piano, quer tirar música dele.

Mas não de qualquer jeito.

Aí entra a parte “com a qualidade que eu, o professor, acho possível que eles produzam”.

Sejamos claros:

Não estou interessado que os alunos apenas batam uns acordes no piano.

Eu sei que isso pode ser bem satisfatório.

E pode até ser o objetivo de alguns alunos.

Mas não é o meu.

Então o túnel que vamos cavar todos os dias é pra aprender a controlar a música que fazemos. “Aprender piano” não APENAS no sentido de acertar notas e ritmo ou fazer aquilo que o aluno pense que está bom, mas vamos avante, entrando no reino da interpretação e da musicalidade, coisas que são desconhecidas da maioria dos adultos amadores, mas que é onde, na minha visão, estão as jóias da coroa.

E como é esse túnel?

É de barro?

É de pedra?

É decorar acordes e aprender uma música nova todos os dias?

Não.

É absorver o necessário de teoria, de técnica e do universo musical como um todo proporcionado pela leitura de partituras.

Aliás, pela leitura FLUENTE de partituras.

Eis aí “O Sonho de Liberdade” que quero oferecer aos alunos.

É a mistura sadia e bem temperada de:

NOTAS, RITMO, FRASEADO, MUSICALIDADE, INTERPRETAÇÃO, PARTITURAS, DOMÍNIO TÉCNICO que acho que sou capaz de ensinar…

E que acho que o estudante amador pode absorver.

Agora sim!

Com esse objetivo de liberdade definido…

Podemos voltar pro papo de “um pouquinho todos os dias”.

Qual será então o primeiro passo na abertura do túnel do aprendizado?

O primeiro passo será tirar da nossa frente aqueles problemas que nos fazem desistir.

Aqueles problemas que vão acontecer pelo simples fato de colocar a mão no teclado, não importa o tipo de música.

Pra isso foi que criei o treinamento “O Pianista Aprendiz”.

Sem nenhum papo abstrato.

Só com o trabalho que você deve fazer pra se tornar alguém capaz de resolver esses problemas práticos.

Inscreva-se no “O Pianista Aprendiz” aqui:

https://www.aprendendopiano.com.br/pianista-aprendiz/