Outro dia esbarrei com uma notícia de que um experimento mais ou menos recente confirmou que, dado um limite de força da chuva e dado um espaço limite para percorrer e fugir da chuva, correr realmente é mais eficiente para se molhar menos do que simplesmente caminhar. Bem, eu não sei se essa informação é interessante pra você.
Pra mim é muito interessante.
Primeiro porque agora vou ignorar aquele espertalhão que sempre solta um “não adianta nada correr”…
Adianta, sim.
E caso ele seja da geração “não existe comprovação”, bom, agora aparentemente existe.
Segundo porque, como era de se esperar, existe um limite.
Correr só adianta se a chuva não for muito forte e o espaço pra percorrer for curto.
Contra um turbilhão de água?
Não há defesa.
Igualzinho no piano.
“– Ai-filipi-naum-tenho-dom”
“– Pofessô-tenhu-dificuldade”
“– Eça-muzica-tá-oço”
Bem, nada como aprender uma lição com a chuva forte.
Nenhuma artimanha pode vencê-la.
Assim como ir pro piano todos os dias.
Tomar a iniciativa.
Massacrar as dificuldades na base do “o último que ficar de pé, vence”.
As dificuldades podem vencer se você só jogar um garoa nelas…
Agora, contra uma tempestade, meu amigo, elas ficarão encharcadas e derrotadas.
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