Como funciona o piloto automático do pianista

Da mesma maneira que um piloto automático de um carro:

Só usado em velocidades constantes, numa área sem grandes perigos.

O tomador de decisões é o piloto humano.

O “automático” só cuida de variáveis que não estão variando muito.

Se não me engano, é a mesma coisa para o piloto automático do avião.

(talvez um pouco mais avançado, mas não muito longe desse conceito)

Acontece que os estudantes de piano costumam usar seu piloto automático de outra maneira.

Eles querem que ele tome as decisões.

Principalmente quando precisam tocar piano na frente de desconhecidos.

Ou em situações inesperadas.

Ou quando estão em um piano desconhecido.

Nesses momentos o desespero bate e o sujeito tenta jogar pro piloto automático. Mas esse piloto não é um pianista autônomo que vive dentro de você. Ele não faz curvas, não desvia de buracos, não diminui em pardais, não buzina pros conhecidos na rua, não freia pro poodle de apartamento, não reduz pra ultrapassar uma jamanta na serra, nem abre pro motoboy passar buzinando na esquerda.

Bem, na verdade, ele faz sim essas coisas.

Como?

Ele lida com os trechos que VOCÊ sabe…

Que VOCÊ não enrolou…

Aqueles que, por serem complexos, VOCÊ dedicou um pouco mais de atenção…

Falou o nome das notas em voz alta…

Caprichou pra achar o movimento com mãos separadas…

Nomeou os acordes…

Dividiu o estudo em mais de um dia…

Aí sim…

Aí seu piloto automático pode entrar em cena.

Eu sei, eu sei…

Não era pra ser “automático”?

Bem, “automático” é só um nome ruim.

Passe a chamá-lo de “memória táctil” ou simplesmente de “memória” que tudo se esclarece.

(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)

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