Essa é fácil.
Provavelmente a pergunta que menos precisei pensar entre todas as perguntas que já me fizeram.
A resposta é:
Não é possível fazer isso.
“– Felipe, eu já toco o Minueto 114…”
“– Felipe, toco a Sonata em lá menor de Mozart…”
“– Felipe, estou estudando Chopin…”
Enfim, nenhuma dessas indica coisa alguma.
Nada, zero, niente, nimic…
Então por que algumas músicas são classificadas como nível iniciante, intermediário, e avançado?
Porque se elas estiverem sendo tocadas com controle, fluência, e segurança, aí sim são indicadores de algum nível. Prefiro fazer uma pequena classificação de nível a partir do horizonte de consciência do aluno. No começo, ele estará preocupado com as notas certas e com o ritmo. Não que isso não seja importante em outro níveis, mas controlar isso é o grande desafio do iniciante. Na medida que se torna capaz de controlar essas coisas, sua consciência se expande para outros aspectos e aí começa a ser empurrado pra outros níveis.
Níveis em que a relação interna entre as partes da música ganham importância.
Diferenciar níveis de dinâmica…
De vozes…
De frases…
Passa a ser possível e desejável pra esse aluno.
Agora, não é possível fazer essa classificação simplesmente pela música que é tocada.
Só é possível pela evidente penetração do aluno nas várias camadas da música.
(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)
