“Banal”, “Agradável”, “Interessante”, “Profunda”…
Talvez você já tenha topado com algum desses adjetivos em algum vídeo meu.
O que seria uma música banal? Ou agradável? Ou interessante? Ou profunda?
Bem, aqui está uma definição curta para essas classificações:
(sem nenhum compromisso científico ou musicológico)
“Banal”:
Normalmente uso o termo “banal” pra classificar músicas que exageraram na repetição do que já foi feito…
Ou por falta de elaboração do que é mais básico musicalmente falando.
É mais ou menos assim:
Nos anos 20 era um escândalo mulheres de biquini.
Hoje em dia já é banal.
Esse é o pecado da banalização por repetição.
O pecado da banalização por falta de elaboração seria continuar tentando provocar escândalo com alguma coisa.
Até o ato de escandalizar por qualquer coisa que seja já está banalizado.
“Agradável”:
Agradáveis seriam músicas com um tema bonito (uma melodia principal bela).
Não existe nade de muito elaborado tecnicamente ou harmonicamente.
Mas o capricho melódico marca a agradabilidade da peça.
“Interessante”:
“Interessantes” são músicas que trazem algum tipo de inovação, seja na forma musical, na harmonia ou no ritmo.
“Profunda”:
Músicas profundas são as que conseguem não ser apenas bem feitas, ou ter algo de interessante tecnicamente, mas que trazem a capacidade de transportar a um estado de introspecção muito grande.
Ao ouvir esse tipo de música é até difícil continuar a prestar atenção na música.
Por isso é preciso um bom controle da atenção para entendê-las.
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