As melhores respostas que você lerá hoje

Leiam e aprendam:

1) “Felipe, Bom dia eu tenho dificuldade na mão esquerda em alguns trechos, acabo segurando o dedo o tempo fica errado, não consigo tocar com metronomo me atrapalho aí estou na contagem 1 metronomo já está bem adiante, vc tem alguma dica nesse sentido da minha dificuldade qe possa me ajudar agilizar meus dedos obrigada”

Nem pense em pular do “me atrapalho com metrônomo” para “me dê uma solução sem metrônomo”.

Metrônomo lento.

Bem lento.

Devagar.

Velocidade baixa.

2) “eu sempre achei que passar o dedo indicador por cima do polegar estava errado.”

Achou errado.

3) “sei que o assunto pode até ser meio hermético para alguns, mais gostaria de saber o que o senhor acha das transcrições para piano de obras inteiras de orquestra, opera, música de câmara, oratório, etc? No passado, por exemplo na epoca de Liszt, era muito comum grandes mestres darem ao público o privilégio de ter para o piano obras inteiras que por vezes, com a assinatura típica do transcritor – a exemplo do próprio Liszt – ficavam mais bonitas que a original”

Uma explicação interessante, porém não completa, seria observar a própria função dessas transcrições do passado. Antigamente, publicar uma versão para piano de uma ópera ou de uma sinfonia era possibilitar ao público uma versão “doméstica” daquela peça, algo que o público poderia fazer em casa para ouvir e desfrutar novamente da obra que ouviu na sala de concerto. Mas com a tecnologia atual já se pode comprar gravações tanto de áudio como vídeo e ter aquela orquestra tocando na sua casa.
Essa explicação não abarca a diferença qualitativa das transcrições, mas pelo menos mostra a total falta de motivação real para os compositores se dedicarem a isso tanto quanto no passado.

4) “Qual o critério para se fazer uma escala?”

Alguém em alguma companhia aérea pode lhe explicar isso.

Ou você pode digitar “escalas” no campo de pesquisa do meu canal no Youtube.

5) “eu passo por um problema em relação ao estudo do piano: A relação entre a teoria e a prática. Por exemplo, meu professor me passa e explica os acordes Diminuta e Meia diminuta, pra quê eu vou usar esse conhecimento por exemplo se eu for aprender uma música? Eu não só consigo aprender a tocar uma musica só conhecendo os elementos da partitura?”

Para entender os elementos que estão na partitura é necessário conhecimento teórico. No momento pode parecer que está desconexo da sua prática, mas continue estudando desse jeito mesmo que em pouco tempo as coisas irão se conectar de uma maneira mágica… “mágica”, adoro essa palavra… ela é, digamos, mágica.

6) “em relação a Bach eu não consigo chegar a velocidade desejada que a peça propõe, consigo tocá-la razoavelmente bem, mas não atinjo o ideal.”

Bom, eu não sei qual peça você está tocando em que velocidade ela está.

De maneira geral, você deve tocar em uma velocidade que consegue controlar a peça.

Agora, antes que algum modernista maluco venha me perguntar “o que é controle?!?” com aquela cara de que controle não existe (o que me faria perguntar se ele tem coragem de entrar num táxi sem saber o que é controle), você deve encontrar uma velocidade em que a variação rítmica não seja prejudicada, nem suas escolhas de interpretação. Quando garantir que ritmo, andamento, e musicalidade estão funcionando sem um passar a perna no outro, tenha certeza de que alcançou o “ideal” (e aprendeu o que é controle mesmo que diga que isso não existe).

7) “qual a dica para se concentrar? Meus pensamentos viajam a partir da terceira execução…”

Saia do mundo da fantasia.

Marque algum compromisso com aquela peça.

Combine uma data para tocar aquilo para algumas pessoas.

Sua concentração vai mudar que é uma beleza.

(Nota: Se você é um estudante intermediário de piano e sente que está empacado no aprendizado, faça seu cadastro pra receber o conteúdo Como Criar Exercícios Para Piano! Cadastre-se aqui.)

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