Vocês sabem que pela internet afora se convencionou que quando ESCREVEMOS EM LETRAS MAIÚSCULAS ASSIM COMO ESTOU FAZENDO, É PORQUE ESTAMOS GRITANDO. Pois muito bem, faça um esforço e leia estes versinhos com tranquilidade, em voz alta verdadeira ou em voz alta imaginária, respeitando as letras maiúsculas berradas no final:
Sei que pareço um ladrão
Mas há muitos que eu conheço
Que não parecendo que são
São aquilo que eu paREÇO.
Outra:
Há uma espécie de plantas
que vingam sem ter raízes…
Assim são certos sorrisos
nos lábios dos infeLIZES.
E a última:
Priva-me de que eu te veja
isso, meu bem, pode ser;
mas privar-me de que te ame,
só Deus tem esse poDER.
Ok.
Não é esquisito ler esses versinhos que combinam tão bem, mas que no final têm suas últimas sílabas berradas, gritadas, azafamadas?
Então, meus caros, poesia e música são praticamente a mesma coisa.
Se vocês terminarem suas frases musicais dando uma pancada nas teclas…
Bem, a coisa não fica musical.
Então vamos caprichar e prestar atenção nos finais das frases no piano.
88,33% das vezes, é preciso deixá-las mais fracas.
Então mãos à obra.
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