Cadastrada nesta lista de e-mails, Aline Domingues revela que gostaria de escrever uma mensagem em um outdoor reluzente.
Bem, eu não tenho acesso a um outdoor.
Mas deixo aqui a mensagem da Aline no lugar mais reluzente que posso:
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Bom dia professor Felipe, como vai?
Me chamo Aline e sou do Paraná. Acompanho tuas aulas há pouco tempo e estou te escrevendo só pra dizer algo que eu digo em voz alta toda vez que termino de ler um dos teus textos: VOCÊ TEM TODA RAZÃO!
Isto, porque já passei por tudo o que tu fala sobre o processo de aprender tocar um instrumento, ou seja, já fiz tudo o que não deveria fazer.
Se te interessar o exemplo, conto um pouquinho como isso influenciou (muito) na minha vida, se não, desconsidere o textão abaixo e fique apenas com meus agradecimentos por seus ensinamentos. Obrigada! 😀
[PULANDO PARA O FINAL DO RELATO]
Dez anos depois, no ano passado, resolvi, por hobby, entrar para o coral municipal da cidade onde morava, e daí, naquele meio, junto com a orquestra, conhecendo músicos exímios, aprendendo a ouvir música boa, a frustração bateu forte, onde é que eu tinha errado tanto?
Hoje, apesar de ter ainda 27 anos, sei que já não dá pra voltar atrás ou simplesmente recomeçar e fazer como eu gostaria de ter feito, minha vida já tomou outro rumo. Mas lá no Coral conheci uma pianista incrível, maravilhosa, encantadora, e percebi que se um dia eu fizesse, pelo menos, um décimo do que aquela senhora faz ao piano eu estaria realizada, seria o revide à minha frustração. Bom, tomei como meta, mesmo que leve 10, 20 anos.
E foi logo nos primeiros passos que encontrei o blog que parece que foi inteiro escrito SÓ pra responder a minha pergunta “onde eu errei?” No aprendendopiano.com.br eu entendi tudo, exatamente tudo o que fiz de errado desde os 9 anos, quando me aventurei a aprender violão. Não existe sequer UM dos erros que o professor Felipe cita que eu não tenha cometido. E por saber o quanto isso me custou, tenho vontade de colocar em um outdoor reluzente “ACREDITEM NELE, PELO AMOR DE DEUS”.
Desde “dicas”, que parecem tão simples, como “ouça música para aprender música”, eu nunca fiz! Nunca ninguém me disse, eu cresci sem ouvir música, eu não conhecia música, como eu esperava aprender música?
E sim, o que ouvimos faz toda diferença. Por exemplo, hoje eu amo musicais, é o tipo de música que coloco pra tocar no meu carro. E, apesar de eu achar bem bizarro dirigir ouvindo “Wicked”, “A pequena Sereia” ou “Les Mis”, como seria diferente se minha minha referência musical é Chapeuzinho Vermelho, foi só o que ouvi por anos e anos. E quando tive a oportunidade de aprender, porque fui atrás, me empurraram garganta abaixo atos penitenciais e Legião Urbana e sem nem mesmo me explicarem o porquê.
Eu não tive a perspicácia em entender como a roda girava e nem tive clareza do objetivo que eu tinha na época, o que aprendi não seria, nem de longe, o suficiente. Não culpo meus professores não, mas acho que uma orientação correta desde o início teria feito toda diferença. Por isso Felipe, quando leio ou ouço tu falar da importância de aprender a base musical, dos métodos clássicos, da limitação de uma estratégia de aprendizado pobre etc, eu acredito muito mesmo! “
Mais uma vez, muito obrigada por jogar luz no caminho com seus ensinamentos.
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Quem tiver ouvidos, que ouça!
E quem quiser aprender direito, que se inscreva no treinamento “O Pianista Aprendiz” aqui:
