Aqui, acho, vou apresentar uma razão nova pra você se meter com música de uma vez por todas ou se chafurdar ainda mais nela.
Teria essa razão a ver com espalhar beleza pelo mundo?
Não.
Embora seja verdadeira, já falei dela… não é nova.
Seria a ordenação das emoções caóticas numa forma definível, atividade característica da música, que, a seu modo, faz repousar as inquietações?
Não… também não é uma razão nova.
Poderia a razão acaso estar relacionada a alguma coisa cerebral, aos neurônios ou a qualquer um desses pequenos seres?
Nop.
Também não tem a ver com realizar um sonho de criança, nem se ocupar depois da aposentadoria, ou disciplina numa vida conturbada, ou porque gosta de música, ou porque gosta de ser o centro das atenções…
Música envolve tudo isso aí sim…
Mas eis um novo motivo:
Você deveria se envolver com música porque ela te faz viver vários papéis.
“– Peraí, peraí, peraí… isso aí não é coisa de teatro, novela ou cinema?”
Em muitos mais detalhes e com algumas restrições, sim…
Mas não estamos interessados nos detalhes e nas restrições.
Um ator não consegue, ao longo da carreira, variar tanto os tipos de papéis quanto é possível a um músico. Precisa também, em cada papel que representa, descer demais à incorporação do papel. Um músico experimenta diferentes temperamentos e personalidades com mais facilidade. Além de experimentá-los de uma maneira musical, o que o permite preencher os detalhes de cada circunstância da música (que representa uma circunstância da vida) com a sua própria imaginação e experiência.
Ou seja…
Cada música que você toca é um convite a vivenciar a circunstância humana que gerou a peça.
Como as circunstâncias humanas que geraram peças são as mais variadas…
Você fica com um repertório interessante de peças e circunstâncias humanas.
E esse é mais um dos benefícios da riqueza musical.
Deu pra entender?
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