Lembra-se que perguntei onde um adulto deve colocar o principal da sua energia no piano?
Lembra-se também que elogiei muito as respostas enviadas?
Bem, muita gente já percebeu…
Praticar piano é muito parecido com outras atividades:
Precisa de prática constante…
Tudo devagar e ir complicando de pouquinho…
Não adianta querer abraçar o mundo.
Ok.
Então por que tem mais gente se sentindo perdida do que dominando seu próprio caminho?
Veja bem, isso tem a ver com o que foi dito ontem:
“Estar informado” é diferente de “estar educado”.
Deve-se descer das generalidades e se fixar em passos concretos.
“Prática constante” é uma generalidade.
É uma verdade.
Mas é uma verdade genérica.
O papagaio do vizinho pode dizer “– Prática constante!”.
Você tem de sentar no piano e saber O QUÊ vai fazer pra aprender a música:
Vai procurar um tutorial?
Vai chamar o primo que tira tudo de ouvido?
Vai comer uma caixa de chocolate sozinho pra aliviar a ansiedade de não saber pra onde ir?
Ou vai aprender primeiro a parte de uma mão?
Depois da outra?
Depois juntar as duas?
Depois…?
É isso que estou chamando de passos concretos.
(e mesmo esses podem ficam ainda mais concretos)
Você precisa saber de onde veio, para onde vai e como passa de um lugar ao outro. Na hora de praticar piano, não é suficiente a sabedoria da paciência e da perseverança… aliás, isso é muito importante: paciência só pela paciência pode levar você pra um lugar muito ruim.
A paciência tem de estar sob a tutela da “Sabedoria dos Passos Concretos”.
Essa sabedoria é que vai impedir que você vá pacientemente para o buraco.
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