Isto é pra mudar da água pro vinho sua interpretação musical:
Quando a música vai em direção aos agudos, crescemos em proporção a intensidade musical; quando a música vai para os graves, diminuimos a intensidade musical. O “proporção” está aí pra indicar que não se deve adotar mudanças histéricas, mas que sejam adequadas ao movimento, o que provavelmente resultará numa mudança sutil.
Esse é um conselho prático de fraseado.
Segundo dados recentes da OMP (Organização Mundial de Pianistas, ligada à ONU), funcionará em 77,33% das vezes, com uma margem de erro de 1,78pp para mais ou para menos.
E assim termina a dica supimpa.
Ela é realmente um divisor de águas no resultado musical.
Isso significa que não tenho mais nada a dizer?
Bem, essa dica seria boa em um vídeo normal do Youtube…
De preferência com o título:
EXPLODA A EMOÇÃO DOS OUVINTES COM ESSA DICA SENSACIONAL NO PIANO (ALGO JAMAIS VISTO NO SISTEMA SOLAR)
Mas quem já é frequentador, digamos, frequente por aqui, sabe que estamos longe da normalidade.
Então o que podemos acrescentar?
Que sem técnica, essa dica supimpa vai ser só isso mesmo.
Só uma dica supimpa.
E “sem técnica”, me entendam, não quero referir a nenhuma técnica secreta.
Quero dizer, sem habilidade técnica.
“Habilidade técnica” é um nome ruim, eu sei.
Parece que é algo dos gênios, dos virtuoses, dos fora-da-curva.
Mas não.
É aquele “algum” controle do corpo pra executar a dica sumpimpa direito.
E mais:
Pra conseguir executá-la com frequência.
E mais:
Pra executá-la na frente dos outros.
“Habilidade técnica” é o meio pelo qual damos realidade a todas essas dicas supimpas que vemos por aí.
Jamais esqueça desse pilar.
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